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Nos EUA, cortes em rotas e no emprego

Justin Baer, Financial Times, de Nova York

Novas medidas de redução de custos foram anunciadas por três das maiores empresas aéreas dos Estados Unidos, que cortarão mais empregos e rotas em meio a um dos piores declínios na demanda por viagens já vistos no setor.

A decisão da United Airlines, Southwest Airlines e Continental Airlines de reduzir custos para preservar seus caixas veio depois de as três empresas aéreas terem registrado forte queda na receita do segundo trimestre. A United informou que reduzirá a programação de voos internacionais em mais 7% nos quatro últimos meses do ano.

A Southwest, maior empresa aérea doméstica dos EUA, anunciou que 1,4 mil funcionários, ou 4% da força de trabalho, aceitaram cortes voluntários, enquanto a Continental eliminará 1,7 mil empregos. "Este é um setor resistente e somos uma companhia resistente", disse o principal executivo da United, Glenn Tilton, ontem. "Embora haja muita coisa fora do nosso controle - incluindo o estado da economia e o preço do petróleo -, estamos focados e agindo contra as coisas que podemos controlar."

A receita total com transporte aéreo de passageiros nos EUA caiu 26% em junho, oitavo mês seguido de queda, após as empresas terem reduzido o valor das passagens. Segundo a Associação de Transporte Aéreo (ATA), o preço médio para voar uma milha (1,6 km) caiu 21% em junho - dado pior do que o registrado após os atentados terroristas de 2001 nos EUA.

"Baseados na fraca demanda por viagens e na volatilidade do preço dos combustíveis, não podemos prever um terceiro trimestre rentável em 2009", disse o executivo-chefe da Southwest, Gary Kelly.

Tradução de Sabino Ahumada – Valor

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