Assim como ocorreu em Guarulhos, aeroporto do Galeão terá um voo especial do maior avião de passageiros do mundo


Ricardo Meier | Airway

O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros foi menor em 2015 e espera-se mais redução este ano, mas isso não tem sido motivo para que algumas companhias aéreas aproveitem para promover seus serviços com o Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo. Depois de pousar em Guarulhos em novembro do ano passado, em voo único pela Emirates Airline, agora será a vez do Aeroporto do Galeão receber o gigante, mas apenas na época dos Jogos Olímpicos, em agosto. 


Airbus A-380

A companhia aérea da vez será a Air France, que planeja uma série de voos extras para o Rio de Janeiro durante o evento esportivo. O voo de número 444 com A380 também será único: chegará no dia 22 de agosto, uma segunda-feira, às 8h30 e partirá de volta para Paris às 10 horas da noite, já com a numeração 445. Nesse dia, o Airbus de dois andares substituirá um Airbus A340-300 oferecendo 516 lugares ante os 275 do modelo oficial da rota.

Isso significa um incremento de 88% na oferta de assentos, além, é claro, do espaço interno mais generoso e a experiência de voar um dos aparelhos mais exclusivos do mundo.

A Air France voa para sete cidades com o A380 (Air France)

A informação consta do ‘Hotran’, relatório com dados dos voos fornecida pela ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil, que ainda terá de aprovar a mudança. Algo que não deve causar problemas, afinal o Tom Jobim, como é oficialmente chamado o aeroporto internacional do Rio de Janeiro, já possui autorização para operar o quadrirreator de dois andares – Guarulhos, ao contrário, ainda precisou passar por modificações para comportar o jato.

Sem demanda

No auge do crescimento do movimento aéreo no Brasil, várias companhias mostraram desejo de colocar o A380 em rota para o país: Lufthansa, Emirates e Air France foram algumas delas. A companhia francesa, no entanto, já havia revelado planos de operar o Airbus para o Rio, mas a fraca demanda atual freou esse ímpeto. O mesmo ocorreu com a Emirates que, a despeito do voo isolado no ano passado, disse não ver necessidade de utilizar o A380 para São Paulo.



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