Um satélite norte-americano teria detectado uma explosão térmica no céu sobre o Sinai na altura em que o avião russo caiu.
Sputnik
Um satélite norte-americano detectou uma explosão térmica sobre a península do Sinai na altura da queda do Airbus A-321 russo, o que pode significar que aconteceu uma explosão do reservatório de combustível ou a detonação de uma bomba, informa o canal televisivo norte-americano CBS News citando o seu correspondente.
Península do Sinai (Egito) © flickr.com/ Stuart Rankin |
“Um satélite infravermelhos dos EUA detectou uma explosão térmica sobre a península do Sinai na altura em que caiu o avião russo. Os dados ainda estão sendo analisados para determinar o que é que causou a explosão. Uma das razões pode ser a detonação de uma bomba mas também é possível a explosão do depósito de combustível ou do motor em resultado de falha técnica”, informa o canal citando o correspondente militar David Martin.
Ao mesmo tempo, o canal NBC, citando um oficial militar norte-americano, informou na segunda-feira (2) que a evidência do satélite norte-americano não corresponde à hipótese de o avião ter sido abatido por um míssil superfície-ar.
Segundo o oficial, nesse caso o satélite, com ajuda do seu equipamento de detecção por infravermelhos, teria registrado um rastro térmico de um míssil lançado desde a superfície, mas não há evidências disso.
O Pentágono se recusou a comentar os dados do satélite, declarando que “não há nada para dizer em relação a isso”.
Em 31 de outubro, sábado, um Airbus A321, pertencente à empresa russa Kogalymavia, saiu do aeroporto da cidade balneária de Sharm el-Sheikh, no Egito, rumo ao aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo (Rússia). Atravessando o céu sobre a península do Sinai, desapareceu dos radares e cessou de responder aos gerentes de voo. Em breve, se confirmou a queda do avião em um lugar da península. A aeronave ficou despedaçada no chão.
Todos os 217 passageiros e 7 membros da tripulação morreram.