Rede americana divulgou imagem que mostra uma mancha no meio do mar.

Boeing 777 viajava entre Kuala Lumpur e Pequim quando perdeu contato.


Do G1, em São Paulo

Um satélite da China pode ter localizado o local do possível acidente com o voo MH 370 desaparecido desde a última sexta-feira, informou a rede de TV americana CNN e agências de notícias. O Boeing 777 da empresa aérea Malaysia Airlines viajava entre Kuala Lumpur e Pequim quando desapareceu dos radares na noite da sexta-feira (7). Não há, até o momento, nenhuma pista do que pode ter acontecido com a aeronave que levava 239 pessoas.

A informação foi anunciada pela agência de Administração e Defesa Nacional para a Ciência, Tecnologia e Indústria da China, que identificou "três objetos suspeitos flutuando e seus tamanhos". O site da agência afirmou que os objetos mediam cerca de 22 a 24 metros, 14 a 19 metros e 13 a 18 metros. Não houve explicação imediata sobre o motivo de a agência chinesa esperar por quatro dias para revelar as imagens.

As imagens são do Estreito de Málaca, uma das mais movimentadas rotas marítimas do mundo, e foram capturadas no dia 9 de março.

Buscas continuam

Nesta quarta-feira (12), as equipes de buscas continuam a vasculhar as águas de ambos os lados da península da Malásia, em meio à confusão de informações e hipóteses sobre o que poderia ter ocorrido ao avião.

Passados mais de cinco dias do desaparecimento da aeronave, uma área de milhares de quilômetros quadrados no mar já foi vasculhada, mas até agora não há sinais do avião.

As autoridades responsáveis pelas investigações estão considerando seriamente a possibilidade de que a aeronave pode ter alterado sua rota em meio ao voo, mas o comandante da Força Aérea da Malásia negou relatos de que os radares militares mostrariam o avião no outro lado da península da Malásia.

Outra nova pista que está sob investigação é o relato de um funcionário de uma plataforma de petróleo no Mar do Sul da China, que disse ter visto um objeto em chamas no céu nas primeiras horas do sábado. As autoridades afirmaram também que estão verificando os relatos de familiares de passageiros que afirmam que seus celulares ainda estão tocando quando contactados, o que indicaria que não foram destruídos e estariam em área coberta por sinais de telefonia.

As operações foram ampliadas agora para o Mar de Andamão, a centenas de quilômetros a noroeste do perímetro inicialmente estabelecido. "Sim, acima de Sumatra se encontra o Mar de Andamão", disse à AFP o chefe da Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, respondendo a uma pergunta sobre a ampliação da área de busca.

O Mar de Adamão é limitado ao norte pela ilha indonésia de Sumatra, e ao leste e ao norte por Tailândia e Myanmar (antiga Birmânia).

A ampliação da área foi anunciada após a Força Aérea da Malásia informar que o avião do voo MH370 mudou de rota antes de sumir com 239 pessoas a bordo, de acordo com leitura de radares.


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