Geralda Doca | O Globo
BRASÍLIA - Com dificuldades para fechar as contas do ano, o Tesouro Nacional terá ainda que repassar R$ 211 milhões à Infraero, para permitir que a estatal cumpra suas obrigações como sócia no consórcio que administra Guarulhos e faça os investimentos previstos nos aeroportos da rede. Neste ano, já foi injetado na empresa R$ 1,15 bilhão e a projeção para 2014 é de um aporte de R$ 2 bilhões, destinados a obras e aumento de capital nas concessões privadas.
Para enfrentar a concorrência no setor aeroportuário com a entrada dos grandes operadores, a estatal ainda vai contratar uma consultoria internacional, e uma forte candidata é a Aena, estatal espanhola.
Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, a medida é uma determinação da presidente Dilma Rousseff, diante do novo cenário. Ele disse que a SAC fará um processo de licitação para escolher o operador até janeiro de 2014:
— Queremos que a Infraero tenha o mesmo vigor, a mesma capacidade e o mesmo espírito para garantir ao passageiro a melhor qualidade de serviço.
O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, explicou que os aportes do Tesouro são necessários, porque a estatal perdeu a capacidade de investir ao entregar para o setor privado os aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos, concedidos em fevereiro de 2012. Neste ano, disse, a empresa, que ainda conta com a arrecadação das tarifas do Galeão e de Confins, registrará lucro operacional de R$ 170 milhões.
BRASÍLIA - Com dificuldades para fechar as contas do ano, o Tesouro Nacional terá ainda que repassar R$ 211 milhões à Infraero, para permitir que a estatal cumpra suas obrigações como sócia no consórcio que administra Guarulhos e faça os investimentos previstos nos aeroportos da rede. Neste ano, já foi injetado na empresa R$ 1,15 bilhão e a projeção para 2014 é de um aporte de R$ 2 bilhões, destinados a obras e aumento de capital nas concessões privadas.
Para enfrentar a concorrência no setor aeroportuário com a entrada dos grandes operadores, a estatal ainda vai contratar uma consultoria internacional, e uma forte candidata é a Aena, estatal espanhola.
Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, a medida é uma determinação da presidente Dilma Rousseff, diante do novo cenário. Ele disse que a SAC fará um processo de licitação para escolher o operador até janeiro de 2014:
— Queremos que a Infraero tenha o mesmo vigor, a mesma capacidade e o mesmo espírito para garantir ao passageiro a melhor qualidade de serviço.
O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, explicou que os aportes do Tesouro são necessários, porque a estatal perdeu a capacidade de investir ao entregar para o setor privado os aeroportos de Brasília, Viracopos e Guarulhos, concedidos em fevereiro de 2012. Neste ano, disse, a empresa, que ainda conta com a arrecadação das tarifas do Galeão e de Confins, registrará lucro operacional de R$ 170 milhões.