Pular para o conteúdo principal

Aeroporto do Galeão é leiloado por R$ 19 bi; Confins é arrematado por R$ 1,82 bi

Do UOL, em São Paulo

O governo federal arrecadou R$ 20,82 bilhões com o leilão de concessão dos aeroportos internacionais do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, realizado nesta sexta-feira (22), na sede da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

A soma representa um ágio de 251% sobre os R$ 5,9 bilhões que totalizavam os lances mínimos exigidos no edital. Os grupos devem assumir a administração dos terminais em março de 2014.

O consórcio Aeroportos do Futuro, formado pela Odebrecht e pela Changi, de Cingapura, ganhou o leilão de concessão do Aeroporto Internacional do Galeão.

O grupo apresentou um lance de R$ 19 bilhões, com ágio de 293% sobre o lance mínimo exigido para o Galeão, que era de R$ 4,828 bilhões. A Changi administra o aeroporto de Cingapura, considerado o melhor do mundo.

O aeroporto de Confins foi arrematado por R$ 1,82 bilhão, valor que representa um ágio de 66% sobre o lance mínimo exigido, que era de R$ 1,096.

O vencedor é o consórcio AeroBrasil, composto pela CCR, pela suíça Flughafen Zurich e pela alemã Flughafen Munchen ganhou o leilão de concessão do aeroporto mineiro. A Flughafen Zurich administra o aeroporto de Zurique, na Suíça. A Flughafen Munchen administra o aeroporto de Munique, na Alemanha.

Entenda o que muda

O prazo de concessão do Galeão é de 25 anos, com possibilidade de uma prorrogação de até cinco anos. No caso de Confins, o prazo é maior: são 30 anos, com possibilidade de prorrogação de até cinco anos.

O edital de concessão prevê obras e melhorias nos dois terminais. O governo estima que serão feitos investimentos de R$ 5,7 bilhões no Galeão e de R$ 3,5 bilhões em Confins.

No Galeão, exige-se, por exemplo, a construção de 26 pontes de embarque e a ampliação do pátio de aeronaves até abril de 2016. Em Confins, o governo cobra, entre outros itens, a construção de um novo terminal de passageiros com pelo menos 14 pontos de embarque e vias terrestres associadas até a mesma data.

O sistema de concessão é de partilha entre governo e iniciativa privada. Os consórcios vencedores ficarão com 51% do controle de cada aeroporto; a Infraero terá 49%.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul