Marina Franco - Planeta Sustentável

Um novo e mais rígido regime de comércio de emissões de gás carbônico na União Europeia faz com que as companhias aéreas repensem a forma de cobrar pelas passagens de voos. De acordo com as novas regras, a partir de 2012 todas as companhias aéreas que chegarem ou saírem dos países da união terão que pagar por "permissões de emissão de CO2".

As companhias aéreas locais não gostaram do novo regime e alegaram que a indústria já está sobrecarregada de impostos crescentes com o preço do combustível, competição de mercado e taxas nacionais. Empresas dos Estados Unidos e China, que fazem voos para o continente europeu, também desaprovaram a nova regra.

Uma das maiores do setor, a alemã Lufthansa anunciou que repassará aos seus clientes os cerca de 130 milhões de euros que terá de pagar para poder emitir o poluente. O custo será cobrado junto com a sobretaxa de combustível das passagens.

Em comunicado, a companhia aérea afirmou que cobrará a taxa pela emissão de gás carbônico, como sugerido pela própria UE, "em face da intensiva competição, especialmente de companhias de países não europeus, cuja produção está sujeita a comércio de emissões somente a uma pequena escala".

De acordo com estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo, o custo anual para a indústria cumprir o novo regime será de 2,8 bilhões de euros até 2020. Do total, 900 milhões serão gastos apenas neste primeiro ano.

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