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Aeroporto é a chave

Zero Hora

Ninguém esperava ouvir do ministro Wagner Bittencourt que as obras nos aeroportos não ficarão prontas a tempo para a Copa de 2014. Porém, a voltagem do choque de gestão prometido terá de ser enorme para superar a burocracia e dar conta de investir R$ 7,2 bilhões nos aeroportos brasileiros até o Mundial.

 
Desde o ano passado, Porto Alegre sabe que o Salgado Filho receberá cerca de R$ 700 milhões na ampliação do terminal e da pista. A assinatura do contrato do terminal deve ocorrer na semana que vem, e a Infraero aguarda o projeto de engenharia da ampliação da pista.

 
Algumas obras previstas para a Copa terão pouco impacto na competição em si, como é o caso da ligação entre o Aeroporto e a Zona Norte pela Severo Dullius. São necessidades para a cidade, para as quais o Mundial serviu de (ótima) desculpa para obter recursos. Não é o caso do aeroporto: um Salgado Filho nas condições atuais entraria em colapso mesmo que no Beira-Rio jogassem Arábia Saudita e Honduras. A Copa, afinal, será em junho e julho, mês de férias, sempre com alto volume de passageiros.

 
Entre os desafios do ministro encarregado de colocar o setor nos eixos, estará também acomodar o alto volume de jatinhos que deve ser visto durante o Mundial. Basta ver os números de passageiros para perceber a importância de destravar o investimento nos aeroportos. Capacidade insuficiente do Salgado Filho em 2014 acabaria exigindo mais de aeroportos regionais – e entupiria ainda mais a BR-116. Em um evento do porte da Copa do Mundo, o efeito dominó da falta de investimento é bem mais visível – e os prejuízos, maiores.

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