Pular para o conteúdo principal

Problema em aeronave fecha Aeroporto Salgado Filho por cerca de 30 minutos

Pneu de avião particular bimotor furou durante pouso

Zero Hora

O Aeroporto Internacional Salgado Filho ficou fechado por cerca de 30 minutos, entre as 17h05min e as 17h35min, devido a um problema ocorrido com uma aeronave na tarde desta terça-feira.

O pneu de um avião particular bimotor estourou durante o pouso.

Segundo o superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, dois aviões tiveram de sobrevoar o aeroporto enquanto o problema era resolvido, e outros dois precisaram aguardar em solo a troca do pneu antes de decolar. Um terceiro avião, da Azul, voo 4061, retornou ao aeporto de Navegantes.

O voo 1949 da Gol, proveniente de Curitiba, teve de esperar por 25 minutos para poder pousar.

O jornalista Pedro Dias Lopes, editor-chefe de Zerohora.com, que estava no voo, relata que o avião já havia iniciado procedimentos de descida quando ocorreu o problema. O comandante da aeronave avisou aos passageiros que a aterrissagem atrasaria, pois a pista estava fechada. Segundo o comandante, o pneu de uma aeronave de pequeno porte havia furado na pista.

O voo 1949 pousou normalmente 25 minutos depois. O comandante informou que o atraso até a permissão para pousar ocorreu pois a Infraero não tinha um reboque disponível para remover da pista a aeronave com problema e teve de solicitar um equipamento emprestado.

O superintentendente do aeroporto negou que tenha sido necessário pegar um reboque emprestado. Segundo Herdina, optou-se por trocar o pneu da aeronave ao invés de rebocá-la para outro local com o pneu furado para manter a integridade do equipamento e da pista.

— Claro que temos reboque. Só que quando acontece um evento desse tipo, busca-se primeiro garantir a integridade física das pessoas a bordo. Em um segundo momento, tenta-se assegurar a integridade do equipamento, e em terceiro lugar, da pista. Acho que não se pode considerar que demorou tanto se considerarmos a extensão da pista do Salgado Filho, de 2.280 metros.

Dadas as circunstâncias, tomou-se a decisão de substituir o pneu, uma vez que o avião é totalmente travado quando há um problema desse tipo e a remoção dele nessas condições pode danificar a estrutura da pista. Quisemos preservar todos os bens possíveis.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul