Pular para o conteúdo principal

British Airways entra no segundo dia de greve (29/03) e 60 mil são

Paralisação afeta 30% dos voos. Não houve cancelamentos no Brasil

Da Bloomberg News

LONDRES e RIO. A greve de tripulantes da companhia aérea British Airways entrou ontem no segundo de quatro dias sem qualquer sinal de acordo, numa disputa por salários e condições de trabalho. Segundo a empresa, cerca de 60 mil clientes deixarão de embarcar durante a paralisação, iniciada no sábado e com previsão de encerramento amanhã. Os cancelamentos afetarão 30% dos voos de longa duração a partir do aeroporto de Heathrow, em Londres.

No Brasil, os dois voos da British Airways previstos para ontem no Aeroporto de Guarulhos em São Paulo chegaram e partiram sem problemas, de acordo com a Infraero. No Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, não havia voos da companhia previstos para ontem.

British diz que vai embarcar 75% dos passageiros

A greve ocorre após uma paralisação de três dias dos tripulantes da British Airways encerrada no dia 22, com prejuízo de 21 milhões de libras (R$ 56,97 milhões), de acordo com cálculos da empresa.
 
A última reunião entre o diretorexecutivo da British, Willie Walsh, e o líder do sindicato Unite, Tony Woodley, ocorreu no dia 19 de março. Todas as tentativas dos árbitros para reunir os dois numa mesa de negociação falharam.

O porta-voz da companhia, Euan Fordyce, disse ontem que a British Airways vai embarcar 75% dos passageiros com reservas. Do aeroporto de Heathrow, 70% dos voos de longa distância e 55% dos de curta duração estão operacionais, disse o porta-voz.

— Conseguimos remarcar um número significativo de passageiros — disse Fordyce. — Alguns foram remarcados para voos mais cedo ou mais tarde, e outros foram transferidos para outras empresas.

Voos do aeroporto da cidade de Londres (exclusivo para rotas de curta duração) e Gatwick, na região metropolitana de Londres, estão 100% operacionais, segundo Fordyce:

— Até agora, a British Airways fez um bom trabalho, conseguindo manter um razoável cronograma de voos — afirmou, por sua vez, Gert Zonneveld, analista da Panmure Gordon, em Londres.

— Dito isso, uma das coisas que não se pode medir são os casos de reservas feitas no exterior, particularmente pelos passageiros de voos longos, que correm um risco razoável de não conseguir voltar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul