A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai determinar limites de operação para seis aeroportos, como já há em Congonhas e Guarulhos (ambos em São Paulo), o que pode ter impacto nas tarifas aéreas a partir do final do ano que vem, avisou a diretora da agência, Solange Vieira, durante o Fórum Panrotas, que reuniu esta semana representantes do governo e do setor de turismo na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio). Segundo Solange, atualmente, estes aeroportos operam abaixo dos limites que a Anac pretende estabelecer. De acordo com a diretora, se não houver obras de ampliação da infraestrutura que acompanhem o aumento de demanda de passageiros, eles podem atingir este limite até o fim de 2011.
Os aeroportos que terão operações limitadas pela Anac serão os de Brasília, Confins (Belo Horizonte), Salvador, Fortaleza, Cuiabá e Viracopos (Campinas). Solange reforçou a necessidade de investimentos na infraestrutura dos aeroportos do país.
- A Copa do Mundo e as Olimpíadas não são problema - disse Solange, quando perguntada sobre a preparação dos terminais para as duas competições esportivas. - São eventos curtos, e as Olimpíadas serão no Rio de Janeiro, onde temos o aeroporto de maior capacidade ociosa.
Uma crítica à Infraero foi feita quando Solange afirmou que o Brasil não oferece condições de operação para companhias de aviação low cost, como os Estados Unidos e a Europa.
- Uma companhia puramente low cost precisa de infraestrutura aeroportuária diferente, com preços mais disponíveis. A Anac está fazendo uma política para flexibilizar, mas a Infraero ainda não - afirmou.
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