SÃO PAULO - O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa disse que não pretende esperar o fim da apuração feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para apresentar ao Ministério Público as conclusões sobre as causas e os responsáveis pelo acidente com o vôo 3054 da TAM. Em julho de 2007, um avião da companhia, proveniente de Porto Alegre, se chocou contra o prédio da TAM Express em frente ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, provocando a morte de 199 pessoas.
Responsável pelo inquérito da Polícia Civil, Barbosa informou em reunião com parentes e amigos das vítimas que até outubro deve indiciar sete ou oito pessoas que contribuíram para a tragédia. "Não somos especialistas em aeronaves, mas eu não dependo do relatório do Cenipa para concluir o meu.
Vou fazê-lo sem o do Cenipa", disse o delegado. De acordo com Barbosa, o Cenipa busca identificar as causas do acidente para fazer recomendações que aumentem a segurança dos vôos enquanto o objetivo da investigação policial é apontar os culpados para que sejam julgados.
Para o delegado, a melhor estratégia é a denúncia por homicídio culposo (quando não há intenção), apesar de familiares defenderem a acusação por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Barbosa disse que a investigação aponta para imprudência, negligência e culpa, modalidades de crime culposo. No entanto, a tipificação do crime é da alçada do Ministério Público, que vai analisar o relatório policial e depois decidir se denuncia ou não à Justiça os indiciados.
Responsável pelo inquérito da Polícia Civil, Barbosa informou em reunião com parentes e amigos das vítimas que até outubro deve indiciar sete ou oito pessoas que contribuíram para a tragédia. "Não somos especialistas em aeronaves, mas eu não dependo do relatório do Cenipa para concluir o meu.
Vou fazê-lo sem o do Cenipa", disse o delegado. De acordo com Barbosa, o Cenipa busca identificar as causas do acidente para fazer recomendações que aumentem a segurança dos vôos enquanto o objetivo da investigação policial é apontar os culpados para que sejam julgados.
Para o delegado, a melhor estratégia é a denúncia por homicídio culposo (quando não há intenção), apesar de familiares defenderem a acusação por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Barbosa disse que a investigação aponta para imprudência, negligência e culpa, modalidades de crime culposo. No entanto, a tipificação do crime é da alçada do Ministério Público, que vai analisar o relatório policial e depois decidir se denuncia ou não à Justiça os indiciados.