A partir desta segunda-feira (18/02), a INFRAERO incorpora mais três aeroportos ao modelo de gestão direta. Na prática, passam a ser controlados diretamente pela sede da estatal, em Brasília, os aeroportos de Campinas (SP), Confins (MG) e Santos Dumont (RJ). Há seis meses, uma das primeiras ações da nova diretoria foi o controle dos aeroportos do Galeão (RJ), Brasília (DF), Congonhas (SP) e Guarulhos (SP). “Passamos a ter mais agilidade e flexibilidade nas decisões”, adianta Sérgio Gaudenzi, presidente da INFRAERO.
Campinas, um dos aeroportos superavitários do pacote, representa um dos mais fortes em lucratividade de carga. Só em 2007, registrou 30% de aumento de cargas importadas em relação a 2006. Além disso, figura entre os aeroportos que mais vão receber investimentos do PAC. Depois da última reunião, na sexta-feira passada (15/02), no Ministério da Defesa, ficou acertado que Campinas vai receber mais uma pista. Na opinião de Gaudenzi, será um dos aeroportos mais importantes da rede.
- “Sem esquecer que com a construção do trem que ligará Campinas até Guarulhos, o movimento de passageiros aumentará ainda mais, pois permitirá que o passageiro faça em 30 ou 40 minutos o percurso... uma ligação comum em qualquer grande aeroporto internacional”, ressalta.
Segundo o Diretor de Operações da empresa, Tenente Brigadeiro do Ar, Cleonilson Nicácio Silva, não há intenções de abrir este modelo de gestão para outros aeroportos. “Realmente, nosso foco agora é ganhar mais agilidade na gestão desses três aeroportos... Eles são estratégicos para a INFRAERO. Além do crescimento previsto para Campinas, empresas internacionais já começam a operar em Confins. No caso do Santos Dumont, o foco é na ponte-aérea. Em todos eles, serão priorizadas medidas que garantam ao usuário mais segurança e conforto”, promete o diretor.

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