Da Redação
O acidente de ontem é o terceiro com helicópteros da empresa BHS a serviço da Petrobras. Em 5 de julho de 2003, um Sikorsky S-76A, prefixo YVM, caiu enquanto fazia o transporte de passageiros entre plataformas na Bacia de Campos. O desastre ocorreu quando o helicóptero se aproximava do navio de apoio Toisa Mariner, onde deveria pousar. A hélice do aparelho bateu no mastro, fazendo com que o comandante perdesse o controle. O helicóptero caiu na água, próximo à plataforma P-33. Cinco pessoas morreram.
Um ano depois, em 22 de julho de 2004, outro acidente. Novamente um modelo Sikorsky S-76A, prefixo MYM, da BHS, decolou do farol de São Tomé, no litoral de Campos, rumo à plataforma P-31. Após escala no campo de Roncador, o aparelho sofreu uma pane e explodiu. Dos 11 tripulantes, seis morreram. A BHS é a segunda maior empresa de táxi-aéreo no país e presta serviços à Petrobras há 12 anos.
Acidentes de menores proporções, com outras companhias, marcaram o ano de 2002 na Petrobras. No 2 de setembro, um helicóptero que ia para P-17 fez pouso de emergência no aeroporto de Campos após ter perdido o trem de pouso. No dia 22 de novembro, um helicóptero da empresa Aeróleo caiu e explodiu na Fazenda Mutúm, em Macaé. Os dois tripulantes conseguiram pular antes que o aparelho batesse no chão e explodisse.