Foi lamentável a declaração da futura presidente da Agência Nacional da Aviação Civil, Solange
Vieira, em sabatina no Senado, ao tentar se esquivar da responsabilidade que vai assumir. “Quero
chamar a atenção para a insignificância da Anac. Nem eu nem os diretores somos salvadores da pátria”, disse. E emendou que a agência sozinha “não é ninguém”. Não se pede milagres a Solange, apenas que cumpra sua missão. O cargo que aceitou por espontânea vontade tem papel bem definido: regular, fiscalizar e pôr ordem na malha aérea brasileira. Se ela o considera insignificante, que não assuma.