Pular para o conteúdo principal

Avião gigante da Airbus fará vôo demonstração no Brasil


KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro

A Airbus informou nesta quarta-feira que pretende realizar, em dezembro, vôos de demonstração com o gigante A380 no Brasil. O pouso (dia 9) e a decolagem (dia 10) devem ocorrer no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A Airbus informou que só depende de autorização das autoridades brasileiras.

O vice-presidente da Airbus para América Latina, Rafael Alonso, informou que o avião que virá ao Brasil será configurado para cerca de 500 passageiros e será apresentado a autoridades e empresários. A aeronave partirá da França, passará pela Argentina e pousará em São Paulo. No dia 10, o avião parte de Cumbica direto para a França.

Segundo a Airbus, o avião precisa de uma pista com 45 metros de largura e de 2,6 mil metros de comprimento para o pouso e decolagem de demonstração e Guarulhos atende às especificações.

Se fosse uma operação regular, a aeronave precisaria também de pistas mais largas para manobrar e pontes de embarque de dois andares para comodidade dos passageiros.

O Brasil, no entanto, não deve ter o avião em operação tão cedo. A única empresa da América Latina que encomendou o A380 foi a Aerolíneas Argentina, e só deve recebê-lo em 2011, segundo a Airbus.

Outras duas companhias que operam vôos para o Brasil e que estão na lista de clientes Airbus são Lufthansa e Air France, que recebem os primeiros A380 em 2009, mas não devem operá-los em rotas que incluam o Brasil antes de 2010.

A Airbus informou que, em 2007, até hoje, bateu o recorde de encomendas recebidas com 1.221 aeronaves. Durante todo o ano de 2006 foram cerca de 850 pedidos. As entregas de 2007 somarão 450 unidades até dezembro. A carteira de pedidos tem mais de 3.000 aviões, ou seja, cerca de sete anos de produção da Airbus.

OceanAir

No Brasil, além da frota da TAM, a OceanAir anunciou hoje que vai operar 41 aviões da empresa européia, considerando os pedidos firmes e as opções. A primeira unidade deve chegar no início de 2009.

O pedido firme, de 28 aeronaves, está avaliado em US$ 2,65 bilhões. Se exercer as opções, os 41 aviões exigirão investimento de US$ 3,5 bilhões. Os pedidos incluem os Airbus-A330-200, A319 e A320.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul