JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO – FOLHA DE SÃO PAULO

As conseqüências do acidente com o vôo JJ3054, da TAM, poderiam ter sido menores caso fosse utilizado um equipamento chamado "arrestor bed", segundo a Ifalpa (Federação Internacional de Pilotos, na sigla em inglês).

O equipamento funciona com uma barreira flexível, seguida de um tapete de concreto triturado disposto ao redor do final da pista. O objetivo é absorver o impacto e reduzir a velocidade do avião caso ele não consiga parar na pista.

Dados da federação mostram que a cada semana um avião pousa fora da pista, mas na maioria das vezes o desfecho não inclui feridos ou vítimas.

Em comunicado, a entidade afirma que o acidente no aeroporto de Congonhas demonstra mais uma vez a necessidade de se estabelecer áreas de segurança no final da pistas de pouso e decolagem.

A federação recomenda uma área livre de 300 metros após o fim da pista, o que facilitaria o resgate e o combate ao fogo, mas reconhece que em São Paulo seria impossível estabelecer estes limites em razão do crescimento da cidade ao redor do aeroporto.

Nestes casos, a federação recomenda a adoção do "arrestor bed", que poderia aumentar a segurança dos vôos.

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