Um vôo para esquecer. Passageira diz que avião da FAB era velho e equipe, sem preparo
O Globo
Quem voou nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) não guarda boas recordações. Lugares mais apertados que o habitual, aeronaves antigas e militares despreparados. São essas as avaliações da assistente administrativa Simone Galiano, que veio de Brasília para o Rio de sábado para domingo, depois de esperar mais de oito horas. E o pior: as bagagens não foram despachadas porque os aviões "são pequenos e ficariam muito pesados".
- A Aeronáutica não sabe proceder nessas situações. Não havia comissários. Os militares, todos muito novos, vestindo um macacão, não sabiam servir os passageiros e nem segurar o refrigerante. Eu tive que ajudá-los. Além disso, os lugares eram muito apertados - disse Simone.
Os lanches e a bebidas eram fornecidos pela TAM, e mal havia lugar para pôr a refeição.
- Ninguém respeitava a preferência para idosos, crianças e gestantes. Era cada um por si - afirma. - As malas simplesmentes não foram despachadas. Tentei telefonar, mas a TAM não atendeu. Por isso, decidi vir pegar no próprio aeroporto. É muito triste, em pleno Natal, você ter que vir procurar sua bagagem no aeroporto. Não tinha nem calcinha para trocar.
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