Brasília - Em entrevista ao site ‘G1’, controlador de vôo de Brasília que observava a movimentação do jato Legacy rejeita a tentativa de responsabilizar o setor e confirma a existência de ponto cego no controle aéreo. A aeronave colidiu com boeing da Gol que caiu, matando todos os seus 154 ocupantes.
“Não tenho sentimento de culpa, porque dentro da minha capacidade profissional fiz a minha parte. Você se pergunta: ‘por que eu fui escolhido para estar ali naquele momento? Por que não outra pessoa?’”. Ele alerta: “A bomba-relógio está ligada novamente. Já aconteceu e vai acontecer de novo”. Segundo ele, a área da tragédia — sobre a Serra do Cachimbo (PA) — é “cega, surda e muda”. O controlador, que não quis se identificar, está afastado.
Ontem, o porta-voz dos EUA, Tom Casey, pediu que o governo brasileiro trate os pilotos do jato — Joseph Lepore e Jan Paladino, impedidos de deixar o Brasil — dentro das “normas e leis”.
O Dia
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