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Empresas aéreas adotam planos de contingência para lidar com restrição de combustíveis

Passageiros devem consultar companhias antes de ir para os aeroportos.


Por G1*

Empresas aéreas começaram a adotar planos de contingência para amenizar os impactos da greve dos caminhoneiros, que entrou no quarto dia nesta quinta-feira (24) e levou a uma restrição no abastecimento de combustíveis em aeroportos brasileiros. A Azul chegou a cancelar voos.

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Reprodução

Azul

A Azul anunciou o cancelamento de 15 voos por causa da greve dos caminhoneiros.

Veja a lista completa de voos afetados.

A empresa também liberou a remarcação de bilhetes sem cobrança para voos programados até 31 de maio. Ainda assim, a empresa aérea informa que "suas operações estão acontecendo normalmente".

Latam

A Latam informou que flexibilizou as regras de remarcação para amenizar os impactos aos passageiros. Desta forma, a empresa ofereceu aos passageiros isenção da cobrança de taxa de remarcação da passagem para nova data à escolha do cliente, sem multas, em voos domésticos com partidas, chegadas ou conexões programadas para os aeroportos de Aracaju, Brasília, Goiânia, Ilhéus, Recife e Teresina nos dias 23 e 24 de maio. Nesta quinta-feira (24), a Latam informou que não havia voos impactados.

Gol

A Gol enviou comunicado aos clientes na noite de quarta-feira recomendando que os passageiros verificassem a situação dos voos antes de se deslocarem aos aeroportos. A empresa disse que está aplicando medidas de contingência em toda operação, "mantendo as ações necessárias para minimizar os impactos aos seus clientes".

O G1 procurou a Avianca e aguarda posicionamento.

Anac diz que abastecimento mantém normas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recomenda aos passageiros, com voos marcados para os próximos dias, que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize.

A agência disse que está monitorando em tempo real a situação de abastecimento de querosene de aviação nos principais aeroportos e ressalta que as reservas de combustível são gerenciadas pelo operador aeroportuário responsável pela unidade.

Ela disse que, no entanto, mesmo diante da restrição de combustível nos aeroportos, os aviões "seguem abastecidos dentro do estabelecido pelos regulamentos da agência".

"Todas as medidas estipuladas nas operações visam a segurança operacional dos voos, que é a prioridade para a Anac", disse a agência, em nota.

Falta de combustível

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), há problemas de abastecimento de combustíveis nos aeroportos de Brasília e de Congonhas devido à paralisação dos caminhoneiros, que protestam para cobrar uma redução no preço do óleo diesel.

Na quarta-feira os caminhoneiros decidiram pela manutenção da paralisação, depois do fracasso de uma reunião da categoria com representantes do governo federal, que não conseguiu atender à reivindicação dos motoristas pela redução dos custos do combustível.

Também na véspera, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) disse que "está acompanhando com preocupação a paralisação de caminhoneiros pelo país e os reflexos para o transporte aéreo comercial".

A Abear disse que ainda não era possível contabilizar o número de voos ou rotas impactadas, e recomendou que os passageiros consultem o status de voo junto às empresas antes do deslocamento ao aeroporto.

Contatos das companhias aéreas
  • LATAM: 4002-5700 e 0300 570 5700 (www.latam.com)
  • Gol: 0300 115 2121 e 0800 704 0465 (www.voegol.com.br)
  • Azul: 4003-1118 e 0800 887 1118 (www.voeazul.com.br)
  • Avianca: 4004-4040 e 0800-286-6543 (www.avianca.com.br)

*Com Reuters

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