Uma empresa aérea homenageou Azriel Blackman, um mecânico de avião que dedicou uma vida inteira à mesma profissão e ao seu trabalho, nesta terça-feira (18). Azriel Blackman, que faz 92 anos no mês que vem, trabalha há 75 anos na mesma empresa e nunca faltou um dia no trabalho.
Azriel Blackman (de gravata) trabalha há 75 anos na mesma empresa e foi homenageado com o seu nome na lateral de um avião |
Em uma celebração realizada em um hangar da empresa American Airlines no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, Azriel foi honrado com o seu nome pintado na lateral de um avião da companhia. O avião, um Boeing 777-223(ER), fará um voo sobre Nova York nesta terça-feira (18).
Durante a cerimônia, Azriel Blackman também recebeu uma placa do Guinness Word Records pelo recorde de carreira mais longa de um mecânico de avião.
Azriel Blackman começou sua carreira em 1942, aos 16 anos, e havia acabado de se formar na Escola Superior de Aviação, em Manhattan. Depois que um professor enviou uma nota dizendo de sua aptidão para a fabricação de metais, ele começou a trabalhar como aprendiz em uma loja de chapas metálicas, ganhando apenas 50 centavos de dólar por hora. Após um tempo começou a trabalhar com aviões e nunca mais parou.
Na companhia aérea em que trabalha há 75 anos, ele conhece aviões que hoje fazem parte somente da coleção da empresa e quando a companhia inaugurou a sua primeira rota transatlântica ele já estava celebrando 25 anos de trabalho no local.
"O primeiro avião em que eu trabalhei era bem 'cru', não tinha nenhum dos sistemas modernos que os aviões têm hoje", disse Blackman em entrevista para o jornal New York Times.
A paixão e o interesse pelos aviões nunca fez com que ele deixasse de ir trabalhar. Azriel nunca faltou no trabalho e cinco dias por semana ele dirige da sua casa, no Queens, em Nova York, até o aeroporto Internacional de John F. Kennedy.
Na companhia aérea ele é visto como um exemplo para outros funcionários. "A sua ética de trabalho é algo que eu gostaria que cada um dos meus 368 mecânicos tivessem", disse o chefe de Blackman, Robert Needham.
Hoje ele não está autorizado a subir escadas, dirigir no aeroporto ou usar qualquer ferramenta, mas ele é muito ativo no trabalho. Como chefe de equipe, ele checa os papéis que detalham quais manutenções nas aeronaves foram feitas e quais ainda estão pendentes. Ele anda pelos grandes hangares do aeroporto verificando avião por avião.
Para garantir a sua segurança e respeitar as suas limitações, o seu trabalho é vistoriado por um vice-chefe de equipe, que acompanha os seus dias de trabalho das 10 da manhã até 1 hora da tarde.
Apesar das limitações que surgiram devido à idade avançada, Azriel Blackman, diz que não tem nenhum plano de se aposentar.
"O primeiro avião em que eu trabalhei era bem 'cru', não tinha nenhum dos sistemas modernos que os aviões têm hoje", disse Blackman em entrevista para o jornal New York Times.
A paixão e o interesse pelos aviões nunca fez com que ele deixasse de ir trabalhar. Azriel nunca faltou no trabalho e cinco dias por semana ele dirige da sua casa, no Queens, em Nova York, até o aeroporto Internacional de John F. Kennedy.
Na companhia aérea ele é visto como um exemplo para outros funcionários. "A sua ética de trabalho é algo que eu gostaria que cada um dos meus 368 mecânicos tivessem", disse o chefe de Blackman, Robert Needham.
Hoje ele não está autorizado a subir escadas, dirigir no aeroporto ou usar qualquer ferramenta, mas ele é muito ativo no trabalho. Como chefe de equipe, ele checa os papéis que detalham quais manutenções nas aeronaves foram feitas e quais ainda estão pendentes. Ele anda pelos grandes hangares do aeroporto verificando avião por avião.
Para garantir a sua segurança e respeitar as suas limitações, o seu trabalho é vistoriado por um vice-chefe de equipe, que acompanha os seus dias de trabalho das 10 da manhã até 1 hora da tarde.
Apesar das limitações que surgiram devido à idade avançada, Azriel Blackman, diz que não tem nenhum plano de se aposentar.