Pular para o conteúdo principal

Piloto que apareceu bêbado para voo entre Canadá e México pega 219 dias de prisão

Miroslav Gronych, 37 anos, se declarou culpado de embriaguez enquanto ocupava o comando do avião.


France Presse


O piloto encontrado bêbado na cabine de um Boeing 737 que faria um voo do Canadá para o México na véspera do Ano Novo foi condenado nesta segunda-feira (3) a 219 dias de prisão. 

Miroslav Gronych, 37 anos, se declarou culpado de embriaguez enquanto ocupava o comando do avião (Foto: Reprodução/Global News)
Miroslav Gronych, 37 anos, se declarou culpado de embriaguez enquanto ocupava o comando do avião (Foto: Reprodução/Global News) 

Miroslav Gronych, 37 anos, se declarou culpado de embriaguez enquanto ocupava o comando do avião.

Um funcionário do tribunal declarou à AFP que o piloto foi condenado a 219 dias de detenção e proibido de pilotar durante um ano após sua saída da prisão.

O piloto eslovaco foi encontrado bêbado na manhã do dia 31 de dezembro, antes de iniciar um voo da empresa aérea Sunwing entre a cidade canadense de Calgary e Cancun, no México, com 99 passageiros.

Antes da decolagem, tripulantes do avião e pessoal de outra empresa aérea perceberam que o piloto se comportava de forma estranha e alertaram a polícia.

As autoridades informaram que Gronych tinha três vezes mais álcool no sangue do que o permitido (0,08% no Canadá) duas horas após sua detenção.

Várias detenções similares por embriaguez levaram o ministro dos Transportes, Marc Garneau, a determinar em fevereiro passado que as empresas aéreas canadenses verifiquem se seus pilotos estão sóbrios para trabalhar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul