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Grávida dorme no chão de aeroporto após companhia se recusar a liberar área de descanso

Extra

Um mulher grávida diz que foi obrigada a dormir no chão do aeroporto da cidade australiana de Brisbane, depois que a companhia aérea Virgin Australia se recusou a permitir sua entrada na área de descanso, oferecida pela empresa a alguns clientes, quando seu voo teve um atraso de 9 horas. Meghan-Rachel Cochrane, que está no 9º mês de gestação, compartilhou sua frustração no Facebook, explicando que ficou deitada no chão por não aguentar mais ficar em pé ou sentada. A publicação havia sido compartilhada quase 3 mil vezes até a noite desta quarta-feira.


Meghan reclama que não consegui permissão para ficar em uma área mais confortável na área de embarque.
Meghan reclama que não consegui permissão para ficar em uma área mais confortável na área de embarque. Foto: Reprodução / Facebook

“Ainda faltam três horas para a liberação do check-in, e agora eu estou deitada no chão, já que ficar sentada não é mais uma opção para mim”, desabafou.

De acordo com ela, a Virgin Australia precisou atrasar um voo por causa do mau tempo e, inicialmente, informou que colocaria todos os passageiros em um hotel. Uma hora depois, a equipe disse que as condições do tempo não eram culpa da empresa, por isso não bancariam as acomodações.

“Sem opções, nós saímos da área de embarque da Virgin e nos dirigimos para os terminais de check-in, sentamos e esperamos. Mamãe, preocupada como qualquer mãe é, ligou para a divisão australiana da Virgin e fez um apelo pelo meu caso, esperando ter alguma compaixão e uma cadeira decente para mim”, escreveu a mulher.

“Os funcionários disseram para a minha mãe que eles entendiam sua preocupação, mas que seria ‘injusto’ eles me deixarem entrar e não liberar para os outros que esperavam. Eles disseram que entenderiam se isso fosse levado às redes sociais, como minha mãe prometeu que faria”.

"Ótima maneira de cuidar de seus clientes, Virgin Australia. Eu entendo que o tempo não é culpa de vocês, mas também não é minha, e um pouco de compaixão não faz mal a ninguém".

A empresa foi procurada pelo “Mirror”, que publicou a matéria sobre o caso, mas não houve resposta.

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