Pular para o conteúdo principal

Avião solar chega à Índia na segunda etapa de sua volta ao mundo

Piloto e copiloto foram recebidos com um ramo de flores.
Volta ao mundo do Solar Impulse II vai durar cinco meses e 35.000 km.


EFE

O avião Solar Impulse II chegou à cidade indiana de Ahmedabad na segunda etapa de sua volta ao mundo, com o objetivo de ser a primeira aeronave a viajar ao redor do planeta impulsionada unicamente com energia solar.

O Solar Impulse 2 pousa na Índia. (Foto: Solar Impulse/Jean Revillard/Via AP Photo)O Solar Impulse 2 pousa na Índia. (Foto: Solar Impulse/Jean Revillard/Via AP Photo)

"Voei de Mascate, no sultanato de Omã, até Ahmedabad, na Índia. Aterrissei às 23h25 (horário local, 14h55 de terça-feira (10) em Brasília) e podemos anunciar um recorde provisório de distância percorrida em um avião solar", disse o piloto, o suíço André Borscheberg, nesta quarta (11) em seu site oficial.

Após pouco menos de 16 horas de voo, Borscheberg e seu copiloto, Bertrand Piccard, foram recebidos no aeroporto, situado no estado ocidental de Gujarat, com um ramo de flores pelo embaixador da Suíça em Nova Délhi, Linus von Castelmur.

Esta segunda etapa no périplo do avião, de um total de 12 ao redor do mundo, terminará no domingo, período durante o qual os pilotos participarão de vários eventos para fomentar a energia renovável e o desenvolvimento sustentável, segundo afirmou hoje à Agência Efe uma fonte da embaixada suíça na Índia.

De Ahmedabad o Solar Impulse II partirá rumo à cidade sagrada hindu de Benarés, no norte da Índia, onde fará uma breve escala antes de continuar na segunda-feira (16) sua viagem em direção a Mianmar.

Este périplo ao redor do mundo, que se prolongará durante cinco meses e 35.000 km, inclui dois períodos de cinco ou seis dias, nos quais Borscheberg e Piccard, fundadores do projeto Solar Impulse, tentarão atravessar os oceanos Atlântico e Pacífico.

Este é o segundo protótipo do 'sonho' de dar a volta ao mundo com energia solar. O primeiro, mais leve e menos potente, realizou seu primeiro voo em 2010 e pôde, entre outras conquistas, viajar 26 horas seguidas e atravessar os Estados Unidos de costa a costa em cinco etapas.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul