Pular para o conteúdo principal

Piloto de avião desaparecido é encontrado em hotel no interior do PA

Avião sumiu na última quarta-feira, 25, e continua desaparecido.
Polícia diz que quadrilha criminosa tem envolvimento com o caso.


Do G1 PA

O piloto do monomotor desaparecido na última quarta-feira (25), na região sudeste do Pará, foi encontrado nesta sexta-feira (27) em um hotel no município de Xinguara, sul do Pará. Segundo a polícia, a hipótese é de que o sumiço do avião tenha relação com o assalto ao Banco do Brasil ocorrido nesta manhã, em São Félix do Xingu.



“A intenção era pegar o avião e usar em algum outro crime. E certamente ele não fez isso sozinho. Há mais gente envolvida no esquema. É uma quadrilha que atua em diversos estados", diz o delegado Walter Rezende.

O piloto foi encontrado adormecido no hotel. Ele deve chegar a Belém no sábado (28), e vai prestar depoimento na Seccional da Pedreira. As investigações continuam à procura da aeronave.

Equipes da Força Aérea Brasileira iniciaram as buscas na região sudeste do Pará, na manhã desta sexta-feira (27), ao avião monomotor modelo Cessna 206, com prefixo PT-COF. Duas aeronaves, sendo um helicóptero Blackhawk, realizam as buscas no espaço aéreo da região.

De acordo com o Serviço de Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa) de Brasília, a aeronave, que pertenceria a uma empresa de táxi aéreo de Belém, decolou do hangar Brigadeiro Protásio de Oliveira na manhã da última quarta-feira (25), localizado na capital paraense, em direção a São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, de onde deveria retornar na quinta.

O proprietário da empresa de táxi aéreo informou que o piloto Álvaro Braga Santana, de 48 anos, foi contratato por um fazendeiro da região para transportar os avós da capital paraense até São Félix do Xingu, mas os passageiros não teriam aparecido para o embarque. O piloto seguiu viagem e teria feito um último contato às 14h de quarta-feira. O Seripa não confirma o número de ocupantes que estava no interior do monotor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul