AeroMagazine

A FAA advertiu as empresas aéreas dos EUA, em abril deste ano, sobre os riscos de voar numa região próxima ao local onde o avião da Malaysia Airlines caiu em julho último durante o voo MH17.

O NOTAM (Notice to Airman) alertava para o perigo de sobrevoar a região Crimeia, Mar Negro e Mar de Azov, em razão de possíveis identificações equivocadas de aviões civis.

A medida foi tomada após o governo russo declarar a anexação da península da Crimeia, tornando a região instável e palco de disputas militares.

Segundo dados da inteligência americana, logo no começo do conflito, ocorreram perigosas confusões nas instruções de controle de tráfego aéreo entre as autoridades da Ucrânia e da Rússia. Na ocasião, os EUA já consideravam a região demarcada pela FAA (200 km ao sul do local onde os destroços caíram) potencialmente perigosa para operações civis.

Atualmente, Donetsk é considerada uma das mais conturbadas regiões da Ucrânia, sendo cenário de constantes combates entre as forças da Ucrânia e os rebeldes pró-russos.

Embora não tenha sido confirmado, fontes militares na Ucrânia afirmam que o Boeing 777 foi abatido por um míssil Buk-M1 ou M2, conhecidos na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como "Gradfly SA-11" e "Gradfly SA-17", respectivamente.

Mesmo sendo creditado a rebeldes, o temor de muitos se baseia no fato de que os mísseis Buk são de elevada performance e não são facilmente adquiridos de mercadores de armas.

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