Pular para o conteúdo principal

Voo da TAP para SP retorna a Lisboa após problema em turbina

Falha em turbina provocou ruído, mas não houve explosão, diz empresa.
268 passageiros foram realocados em novo voo, que decolou neste sábado.


Do G1, em São Paulo
Um voo da TAP que partiu na manhã deste sábado (12) de Lisboa, em Portugal, para São Paulo, teve um problema em uma turbina após a decolagem, e retornou para a capital portuguesa cerca de uma hora após a partida.

O voo TP 085, que tinha como destino o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, partiu de Lisboa às 10h10 (horário local) com 268 passageiros. O pouso em Lisboa ocorreu com segurança às 11h30 (horário local), diz a empresa, após o piloto perceber ruído e um problema na turbina.

Os passageiros receberam almoço no aeroporto e foram realocados em outro avião da companhia, que partiu de Lisboa às 18h08 (horário local, 14h08, horário de Brasília). A expectativa é que o pouso em Cumbica ocorra por volta das 23h55.

A "falha em uma turbina de um dos reatores" do avião que provocou um ruído fora do normal, mas não houve explosão, diz a empresa, apesar de "detritos terem sido encontrados na saída de escape". O modelo em que houve problema não foi divulgado. A companhia opera a rota com um Airbus A330-200.

O motor integra uma parte da aeronave cuja manutenção é de responsabilidade da fabricante, a General Eletric, sendo que, até o momento da decolagem realizada neste sábado, não havia sido identificado nenhum problema, informou a TAP.

Veja a nota da TAP:

Esclarecimento sobre ocorrência com avião TAP que voava para São Paulo nesta manhã

A TAP informa que o voo TP 085, que operava esta manhã de Lisboa para São Paulo, tendo saído de Lisboa pelas 10h10, teve de regressar ao aeroporto de Lisboa pouco tempo após a descolagem, em virtude de ter ocorrido uma falha numa turbina de um dos reatores do avião. A aterragem em Lisboa decorreu com toda a segurança.

Neste momento, está previsto que os 268 passageiros sigam viagem rumo a São Paulo noutro avião da companhia, com partida esta tarde.

O reator em causa faz parte de um conjunto cuja manutenção está a cargo do fabricante, a General Electric, não tendo até ao momento da descolagem de hoje sido detetado qualquer sinal que justificasse uma intervenção para além das inspeções de rotina.

Estão já a decorrer investigações por parte do fabricante, acompanhadas pela Manutenção & Engenharia da TAP, com o objetivo de determinar as causas da ocorrência.

A avaria referida provocou um ruído fora do normal, embora não tenha havido qualquer explosão, e a segurança da operação não tenha sido colocada em risco.

Quanto ao problema ocorrido com a turbina, e embora a falha do motor tenha sido contida, não provocando quaisquer danos no avião, verificou-se a projeção de alguns detritos pela tubeira de escape. Quaisquer danos daí resultantes serão assumidos pela TAP.

Lisboa, 12 de Julho de 2014"


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul