Pular para o conteúdo principal

Passageiros do interior estão sendo penalizados com a falta de concorrência entre as companhias aéreas

Os passageiros do interior do Rio de Janeiro estão pagando caro pela falta de concorrência entre as companhias aéreas


Por Celso Martins | Correio do Brasil


Os passageiros do interior do Rio de Janeiro estão pagando caro pela falta de concorrência entre as companhias aéreas. Apenas a companhia Azul, que no ano passado comprou a Trip, possui voos em Cabo Frio, Campos e Macaé. A Azul cobra R$ 169,04 pelo trecho Santos Dumont/Curitiba, enquanto uma passagem de Macaé para o Santos Dumont custa R$ 318,32.

Nos voos do Rio de Janeiro para Curitiba a Azul disputa passageiros com as companhias Gol, TAM e Avianca. E olha que neste fim de semana a Azul está com uma promoção que oferece a volta por R$ 39. Mas essa tarifa não é encontrada para viagem para as cidades do interior do Rio de Janeiro. Se você pretende se deslocar de avião de Cabo Frio para Campinas a ida e a volta, mais as taxas de embarques, custa R$ 561,30.

De Cabo Frio para o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a Azul tem a tarifa mais cara entre as cidades do interior do estado do Rio de Janeiro. A viagem para a capital minera sai por R$ 585,70. Os voos que partem de Cabo Frio para Campinas são apenas aos domingos e para Belo Horizonte as operações são aos sábados e domingos.

A cidade de Campos tem a passagem mais barata para o Santos Dumont (R$ 218,32). Se a viagem for para Campinas na Azul o custo da ida e da volta é de R$ 419,30. As taxas de embarques já estão incluídas em todos os exemplos citados. A pesquisa foi feita para viagem numa terça ou quarta-feira dos meses de março e abril. Se a compra for feita apenas de um trecho (ida ou volta) os preços são maiores que os citados.

O único aeroporto que tem condições de receber aeronaves de grande porte, que fazem parte da frota da Gol, TAM e Avianca, é o de Cabo Frio. Em 2102 a Gol e a TAM deixaram de operar na cidade. Em Macaé e Campos a Passaredo, com sede em Ribeirão Preto, tem o ATR-72, com 70 assentos, modelo em condições de operar no interior do Rio, mas a companhia tem apenas nove aviões, o que impede o lançamento de novas rotas.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul