A TAM informou que o investimento para operar os voos extras será de pelo menos R$ 50 milhões
L.C. e WLADIMIR DANDRADE | O ESTADO DE SP
A TAM solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mil voos extras para atender à demanda durante a Copa do Mundo, entre junho e julho deste ano. A empresa informou que o investimento para operar os voos extras será de pelo menos R$ 50 milhões e as contratações temporárias vão totalizar cerca de mil pessoas.
Segundo a TAM, a malha aérea entre junho e julho deverá sofrer uma mudança temporária substancial, especialmente as operações relacionadas às cidades-sede do mundial. Como exemplo, a companhia cita Brasília, que passará de 83 voos diários para 96, e Rio de Janeiro, que aumentará de 100 voos diários para 112.
A TAM também quer reforçar seus voos internacionais no período, com outros 200 voos adicionais. "Além de transportar os passageiros dentro do Brasil, a TAM reforçará a sua operação para trazer os turistas estrangeiros", afirmou, em nota, a presidente da aérea, Claudia Sender.
Procurada pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a Gol informou que só vai se pronunciar a respeito de sua malha aérea para a Copa do Mundo após o anúncio da Anac sobre as solicitações da companhia.
Ao contrário de Avianca e Azul, que definiram um teto de R$ 999 para as passagens, a TAM disse somente que seus preços durante a Copa serão competitivos e acessíveis.