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Passageiros sofrem com calor no aeroporto do Galeão, no Rio

O ar-condicionado do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, continuava sem dar vazão à demanda de passageiros na manhã desta terça-feira


Flávia Villela
Da Agência Brasil, no Rio

O ar-condicionado do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, continuava sem dar vazão à demanda de passageiros na manhã desta terça-feira (31). O problema com a refrigeração começou ontem, com o aumento da temperatura na cidade. Em alguns pontos, o calor chegou a 40 graus Celsius (ºC).

A goiana Ludmila Castro, que esperava uma conexão para Natal na praça de alimentação do Terminal 1, ficou desapontada com o serviço do aeroporto. "Está muito abafado. É um absurdo, pois dava tudo por este aeroporto, mas me enganei completamente", disse.

De acordo com a Infraero, o ar-condicionado não estava funcionando no setor devido a obras no forro do teto e de expansão do Terminal 2. No entanto, ainda segundo a Infraero, o ar-condicionado estava funcionando normalmente no saguão de embarque e desembarque, sem causar transtornos aos passageiros.

Funcionária de uma das lanchonetes do aeroporto, Maria de Lima disse que o calor para quem trabalha na cozinha dos estabelecimentos alimentícios é insuportável. "E esta situação deve continuar enquanto durar o calor e esta obra", disse ela, referindo-se à reforma e modernização do aeroporto prevista para terminar no ano que vem.

Os passageiros que desembarcavam estavam mais interessados em aproveitar o calor do lado de fora do aeroporto. "Quero sair daqui e ir direto para a praia", contou a mineira Sueli Souza, que veio ao Rio pela primeira vez. "É um sonho realizado", completou ela.

Raquelânia Cardoso e o marido norueguês, Ivan Skjeggestad, vieram do Rio Grande do Norte para passar a lua de mel no Rio. "É nossa primeira vez aqui. Não tínhamos como não passar o réveillon em Copacabana", disse ela.

A cuiabana Oscalina Godoy de França que vem ao Rio de dois em dois anos disse ter perdido a conta do número de vezes que já passou o Réveillon na cidade. "Quando vim a primeira vez nem existia a Ponte Rio-Niteroi. Se pudesse viria todos os anos", declarou a dona de casa.

Já o pedreiro Pedro Cordeiro da Silva não via a hora de sair do Rio e partir para Recife onde pretende passar as férias com a família. Ele, a esposa Cristiane e as três filhas chegaram horas antes do embarque. "Chegamos adiantados, agora é torcer para o voo não atrasar", observou.


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