MINISTÉRIO DA DEFESA
Assessoria de Comunicação Social

A Aeronáutica apresentou em Brasília, nesta quarta-feira (04/09), os primeiros resultados do Programa Sirius, sistema de gestão do tráfego aéreo baseado em satélites e comunicação digital. O novo conceito de navegação global que segue padrões internacionais está em implementação há dois anos no país. “O SIRIUS já proporciona rotas mais curtas, redução no consumo de combustível, redução na emissão de poluentes e menos ruído na vizinhança de aeroportos”, resume o Diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho.

Durante o evento, o Tenente-Brigadeiro Rodrigues divulgou que as terminais de São Paulo e Rio de Janeiro passam a operar a partir de dezembro com a nova navegação baseada em performance (PBN, sigla em inglês para Performance Based Navigation). O sistema já está em uso em Recife e Brasília. Pela nova tecnologia, os aviões passam a ser orientar também por satélites e não apenas por ferramentas de auxílio fixas no solo. Na prática, para chegar ao destino, as aeronaves fazem trajetos mais curtos em linha reta, o que significa economia de tempo, de combustível, além de menos CO2 no meio ambiente. Além de rotas mais sustentáveis, a população ficará menos exposta a ruídos. Isso porque os aviões realizam descidas contínuas na hora do pouso, o que exige menos potência dos motores.

A Navegação Baseada em Performance (PBN) é apenas uma das vertentes do programa SIRIUS, composto por três fases de complexos requisitos técnicos e operacionais. A conclusão da implantação do sistema está prevista para 2020. Segundo o DECEA, o movimento do tráfego aéreo no Brasil cresce 6% ano. A cada dez anos, o número dobra. “Com o SIRIUS, nós nos antecipamos ao crescimento da demanda ganhando mais eficiência e operando a cada dia com mais segurança”, afirma o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Coronel-Aviador Gustavo Adolfo Camargo.

O evento realizado no Comando da Aeronáutica reuniu diretores e executivos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Gol Linhas Aéreas, da General Eletric Aviation e de outras empresas da aviação que são operadores do sistema. “Acompanhamos o programa desde o início e já temos uma melhoria significativa na eficiência de nossas operações”, revela o vice-presidente da área técnica da Gol, Adalberto Bogsan.

Ao elogiar e incentivar as parcerias com os elos e operadores do sistema, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, lembrou que o trabalho em equipe tem apenas um objetivo: o bem estar do usuário do transporte aéreo brasileiro. “O sucesso na fluidez e na segurança do tráfego aéreo torna-nos coesos – Estado e iniciativa privada – na contribuição para o desenvolvimento sustentável de todo o setor”, disse o Comandante da Aeronáutica.



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