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Chefe da maior corporação russa de construção aeronáutica fala no futuro do ramo

Aviões de carga e aeronaves civis ocuparão um lugar mais importante na estrutura geral de produção da Corporação Unida de Construção Aeronáutica (OAK, na sigla em russo). Ao mesmo tempo, os volumes de fabricação de aviões de combate não se reduzirão, disse o diretor da Corporação, Mikhail Pogosyan, no Salão Internacional Aeroespacial MAKS 2013, que está decorrendo na cidade de Zhukovsky, região de Moscou.

Anna Karlova
e Lada Korotun | Voz da Rússia

Em entrevista à Voz da Rússia, o chefe da maior corporação de construção aeronáutica, da qual fazem parte os produtores de renome, como Sukhoi e MiG, relatou sobre o futuro da aviação russa.

– Senhor Pogosyan, nos diga, por favor, como é atualmente a cooperação entre a OAK e a companhia aérea mexicana Interjet?

– Já dentro de uma semana, a companhia mexicana realizará o primeiro voo regular com o Super Jet 100. Temos grandes expectativas quanto à operação dessas aeronaves no México.

– Em que direção vai se desenvolver a indústria de construção aeronáutica russa?

– Hoje em dia, existe uma situação favorável no que diz respeito tanto à demanda interna por aviões de transporte de carga como à potencialidade de exportação desses veículos. O crescimento vai ser garantido, em primeiro lugar, graças a aeronaves civis. Nós temos celebrado vários contratos de fornecimento de Sukhoi Superjet 100 com companhias de leasing, o que amplia o portfólio de encomendas já até 200 aviões.

– Quais as perspectivas da produção da OAK em mercados internacionais?

– O volume de encomendas que já temos é bastante grande. Há encomendas para aviões munidos exclusivamente do equipamento russo, mas há também para os em que implementamos em larga escala equipamentos israelenses, franceses e indianos. Assim, o mercado indiano é mais favorável aos produtos que a par das melhores realizações da indústria russa utilizam também sistemas de fabricação francesa ou israelense. A confiabilidade e a segurança de nossas aeronaves têm sido certificadas não só na Rússia, mas também na Europa, o qual é um fator motivador importante para nossos clientes potenciais.

– Como se vai desenrolando a cooperação entre a Corporação Unida de Construção Aeronáutica e os homólogos chineses?

– A cooperação com a China se reveste de um caráter a longo prazo. Estamos colaborando na área de aviação militar e esperamos que essa interação vá incrementar. Presentemente, nós abordamos com os colegas chineses a eventualidade de programas de cooperação civis.



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