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Aeroporto de Chicago passa a usar lhamas para manter grama aparada

No total, 25 animais, entre lhamas, ovelhas e cabras e burros participam.
Projeto reduzirá impacto ambiental de cortadores de grama motorizados.


AFP

O Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago, apresentou à imprensa sua nova equipe de jardinagem. O grupo é composto por 25 animais, entre lhamas, ovelhas, cabras e burros.

Eles serão responsáveis por fazer a manutenção da vegetação arbustiva densa que se desenvolve ao redor do aeroporto, difícil de ser controlada com os equipamentos de jardinagem tradicionais. Os bichos também ajudarão a manter animais selvagens longe da pista.

A equipe do aeroporto explica que a grama alta não é apenas sinal de desleixo, mas é também um ambiente propício para pequenos roedores que, por sua vez, atraem falcões e outras aves de rapina. “Aves e aviões não combinam”, disse Rosemarie Andolino, comissária do aeroporto.

Antes, a instituição utilizava herbicidas e cortadores de grama motorizados para fazer a manutenção dos cerca de 3.200 hectares nos arredores de O’Hare. Mas áreas montanhosas e rochosas mais distantes das pistas eram difíceis de cortar e podiam danificar os equipamentos caros da cidade.

Outro problema eram os animais selvagens, que sempre davam trabalho às equipes responsáveis por realocar esses animais errantes que apareciam nos terrenos do aeroporto.

Foi quando Chicago resolveu seguir a iniciativa de aeroportos em Seattle, São Francisco e Atlanta e aderir a um método à moda antiga, "contratando" a equipe de ruminantes. O projeto diminuirá o impacto ambiental da manutenção das vegetações, já que reduzirá o consumo de combustíveis pelos veículos motorizados responsáveis por cortar a grama e dispensará o uso de herbicidas.

Os animais não poderão acessar áreas próximas às pistas e também estarão protegidos por cercas para não chegarem às rodovias próximas ao local. Eles ficarão responsáveis por uma área de 48,5 hectares, onde são encontradas as vegetações que as espécies utilizam como alimento.

No total, são 14 cabras, 6 ovelhas, 2 lhamas e 3 burros. O projeto prevê que, no inverno, os animais sejam levados para um outro local mais quente.


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