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EUA investem em dirigível para transportar passageiros no futuro

A ideia inicial é que o dirigível tenha uso militar, levando tanques, armas e soldados para lugares de difícil acesso.


Jornal Nacional

Um meio de transporte inventado no fim do século IXX recebeu investimentos do governo dos Estados Unidos para voltar a ser usado no transporte de carga e de passageiros no futuro.

Dentro de um hangar em Tustin, na Califórnia, um projeto que pode ser o futuro da aviação. Um dirigível, desenvolvido por uma empresa privada, recebeu financiamento equivalente a R$ 70 milhões da agência espacial americana e das forças armadas dos Estados Unidos.

O engenheiro explica que o dirigível decola e pousa verticalmente e por isso poderá descer em qualquer lugar. “E não precisará tocar o chão para descarregar”, completa.

A ideia inicial é que o dirigível tenha uso militar, levando tanques, armas e soldados para lugares de difícil acesso. A aeronave também pode ajudar missões humanitárias, carregando equipamento e comida para áreas atingidas por catástrofes. E quem sabe um dia, transportar passageiros com muito mais conforto que um avião comum.

Munir, outro engenheiro envolvido no projeto, diz que as possibilidades são inúmeras. “Por exemplo, poderá carregar estruturas pesadas como moinhos de vento ou tubulações de petróleo a lugares onde não há rodovias ou infraestrutura", comenta.

Os engenheiros levaram três anos para desenvolver o projeto, depois mais um ano para construir o protótipo. O novo dirigível terá 160 metros de comprimento

Lá dentro, o espaço é preenchido por gás hélio, que é mais leve que o ar. No passado, a maioria dos dirigíveis usava hidrogênio, gás altamente inflamável que provocou o incêndio do Zeppelin Hindenburg, que matou pessoas há 76 anos.

O esqueleto do protótipo do dirigível é composto por fibra de carbono e alumínio de alta tecnologia. A ideia é que a aeronave consiga transportar até 500 toneladas de carga, o dobro da capacidade do maior avião do mundo.

O primeiro teste de voo foi feito dentro do hangar. Quando estiver pronto, em dois anos, o superdirigível poderá voar a uma altura de até 6 mil metros.

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