Pular para o conteúdo principal

Embraer prevê faturamento de até US$ 6,4 bi em 2013

Projeção da empresa para este ano prevê entrega de até 95 jatos comerciais
 

Brasil Econômico
Redação, com Reuters

A Embraer, presidida por Frederico Curado, informou ontem ao mercado que sua receita líquida deve totalizar entre US$ 5,9 bilhões e US$ 6,4 bilhões neste ano. Desse total, a aviação comercial deve responder por 52%; a aviação executiva, por 25%; defesa e segurança, por 21%, e outros negócios, os 2% restantes.


Nas projeções para 2013 divulgadas, a companhia prevê a entrega de 90 a 95 jatos comerciais, de 80 a 90 jatos executivos leves, e de 25 a 30 jatos executivos grandes.


Para a margem operacional (ebit), a projeção da Embraer fica em um intervalo entre 9% e 9,5% (de US$ 530 milhões a US$ 610 milhões), e para a margem ebit, entre 13% e 14% (de US$ 770 milhões a US$ 900 milhões).


Além disso, a fabricante de aeronaves prevê que os investimentos de 2013 alcancem US$ 580 milhões - US$ 100 milhões para pesquisa, US$ 300 milhões para desenvolvimento de produtos, e US$ 180 milhões de capex. "As informações estão baseadas em premissas razoáveis as quais estão sujeitas a diversos fatores muito dos quais não estão e nem estarão sob o controle da companhia", esclarece a Embraer, no comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
 

Fornecedores

Ainda ontem, a fabricante brasi-leira de aviões anunciou a Honeywell International como a fornecedora de aviônicos (sistemas elétricos e eletrônicos de aviões) para a próxima geração de seus jatos comerciais. A Honeywell já é a atual fabricante desses sistemas.


No mês passado, a Embraer havia anunciado que a Pratt & Whitney será a fornecedora de turbinas para a próxima linha, vencendo a disputa com a atual fabricante dos propulsores, a General Electric. A previsão é de que os novos jatos entrem no mercado até 2018.


Também em janeiro, a embraer assinou contrato de quase US$ 250 milhões com a Republic Airways para prestar assistência para até 308 aviões, entre eles, os 47 que a companhia americana comprou recentemente da fabricante brasileira.


A Embraer dará suporte para mais de 400 peças para toda a frota da Republic, incluindo motor e sistemas hidráulicos e elétricos. O contrato prevê a cobertura até fevereiro de 2020 de todos os E-Jets, enquanto aviões modelo 145 terão cobertura até dezembro de 2017. O acordo foi acertado depois que a Republic anunciou acordo de US$ 4 bilhões para fornecimento de jatos à rede regional da American Airlines.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul