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Paralisação faz companhias aéreas argentinas cancelarem voos no Brasil

Dia no país é marcado por manifestações e início de greve interrompe decolagens na Argentina. Outros setores também têm serviços suspensos por centrais sindicais 


O Fluminense
 
As companhias aéreas Austral Lineas Aereas Cielos de Sur e Aerolineas Argentinas cancelaram todos os voos para o Brasil e para a Argentina por causa da greve nacional das centrais sindicais no país vizinho, segundo informação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Anac notificou as empresas, que terão até cinco dias para comprovar os procedimentos adotados em relação aos passageiros prejudicados com a suspensão dos voos. A falta de assistência pode gerar multa até R$ 980 mil por voo. As companhias deverão prestar assistência integral aos clientes que estejam em solo brasileiro. Para os que estão em solo argentino, valem as regras daquele país.

Os postos de serviço dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, estão mobilizados para fiscalizar se as medidas estão sendo cumpridas. A Anac recomenda aos passageiros, que ainda não tenham sido comunicados do problema, que entrem em contato com as empresas antes de ir para o aeroporto a fim de evitar contratempos.

Os passageiros que não se sentirem contemplados em seus direitos podem recorrer à Anac por meio da central de atendimento telefônico gratuito, que funciona 24 horas com atendimento em português, inglês e espanhol (0800 725 4445).

Dia de protestos - Manifestantes na Argentina realizaram em Buenos Aires protestos reunindo sindicatos, entidades civis e representantes da sociedade. Os manifestantes protestaram contra as medidas econômicas definidas pelo governo, que resultaram em perdas salariais e alta dos impostos.

Paralelamente, foi deflagrada paralisação de vários setores. Há, ainda, planos para bloquear as pistas que dão acesso a Buenos Aires.


O protesto ocorre duas semanas depois de os argentinos terem saído às ruas também para criticar as medidas adotadas pelo governo. Na ocasião, houve choques entre manifestantes e forças de segurança. Um dos defensores dos protestos é o sindicato que representa os caminhoneiros na Argentina, apontado como um dos setores mais fortes da economia.

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