Pular para o conteúdo principal

Ataque de percevejos em voo da British Airways gera protesto na rede

O Globo

LONDRES - Ficar horas numa poltrona de avião num voo transatlântico já não é muito agradável - mas pode ficar pior ainda se você tem como companheiros de poltrona... percevejos. Foi o que aconteceu com Zane Selkirk, gerente de produtos da Yahoo!, revelou nesta quinta-feira o site do jornal britânico "Financial Times". Ela criou um site, www.ba-bites.com, para contar às pessoas o que classificou de resposta "inútil e antipática" dos atendentes da companhia aérea ao seu sofrimento. O site, no ar desde terça-feira, já teve mais de 3.300 visitas. Zane também recorreu ao Twitter para contar sua experiência. 

Zane contou ao "FT" que, durante uma viagem de negócios para Bangalore, ela descobriu percevejos em sua poltrona ainda na primeira perna do voo, Los Angeles-Heathrow. Ela foi ao banheiro e encontrou percevejos também em seu corpo. "Havia pelo menos quatro vivos em minha blusa, dois esmagados em meu ombro e uma mancha de sangue nas costas da minha blusa, onde devo ter esmagado um de barriga cheia", conta ela no site. 

Ela pediu ajuda ao pessoal de bordo, que não pediu desculpas, apenas alojou Zane e o passageiro a seu lado na classe executiva. Ao chegar a Bangalore, ela conversou com vários funcionários da British Airways, mas todos lhe disseram não ter autoridade para fazer nada. 

Na volta, Zane não viu insetos, mas chegou a Londres com várias picadas nas costas, que coçavam muito. Novamente, o pessoal da British Airways em Heathrow disse que não podia fazer nada. Frustrada, Zane decidiu que o único caminho era a internet. 

Com isso, ela conseguiu um pedido de desculpas da companhia aérea. Zane disse ao "FT" que não quer indenização. E deixou claro que não tem qualquer vontade de pegar outro voo da British Airways. Uma porta-voz da empresa disse ao jornal que esse tipo de ocorrência é "extremamente raro" em seus mais de 250 mil voos anuais. E acrescentou que "sempre que recebemos queixas sobre percevejos, abrimos uma investigação, tiramos a aeronave de serviço e usamos serviços de especialistas para lidar com o problema".

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul