Pular para o conteúdo principal

Empresa aérea não pode vender mais do que pode oferecer, diz Lula

Para evitar caos aéreo, viagens não podem ser marcadas no mesmo dia, disse.
Sobre salário mínimo, ele disse que negociação sobre valor depende de Dilma.

Iara Lemos  
Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta teça-feira (23) que é preciso ter “responsabilidade” para evitar problemas nos aeroportos neste final de ano. Segundo Lula, o governo não quer ver reperido os problemas registrados há três anos. “Não podemos permitir que aconteça o que aconteceu em 2007. Ninguém pode vender mais do que pode oferecer”, disse.

“Obviamente que temos mais gente viajando de avião nessa época que as companhias fazem promoção, as pessoas têm oportunidade de viajar. Nós precisamos apenas de responsabilidade, ou seja, as empresas terem responsabilidade, nós do governo termos responsabilidade e o povo todo agir com responsabilidade. Não podemos todos viajar em um único dia, que não tem nem aeroporto nem avião para todo mundo”, afirmou.

Segundo ele, o problema de excesso de passageiro é "bom de se resolver". “Se o problema que nós tivermos no aeroporto for por excesso de passageiro, esse é um problema bom para se resolver. O duro é quando tínhamos o mesmo aeroporto e o voo era vazio. Era triste”, afirmou.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou, nesta segunda-feira (22), um plano de contingência para tentar conter o caos aéreo no fim do ano em 11 aeroportos do país. Entre as decisões apresentadas estão a proibição de overbooking (quando as empresas vendem mais passagens do que os assentos disponíveis) e endosso entre companhias, ou seja, caso o voo de uma atrase mais de três horas, o passageiro terá direito de embarcar em outra que vá fazer o mesmo trajeto, sem custos adicionais.

As regras valem para o período de 17 de dezembro a 3 de janeiro. De acordo com a Anac, antes do acordo de fim de ano, o overbooking era liberado pela agência e não havia limite de passagens vendidas a mais. As empresas tinham apenas que dar assistência ao passageiro, mesmo que a solução fosse devolver o dinheiro da passagem.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul