Pular para o conteúdo principal

Air Lease Corp adquire 15 jatos Embraer 190

Poder Aéreo

A Embraer e a Air Lease Corp., recémcriada empresa de financiamento, compra e leasing de aeronaves, liderada por Steven UdvarHázy, figura emblemática no mundo da aviação, assinaram o acordo final para a venda de 15 jatos EMBRAER 190. A primeira entrega está programada para junho de 2011.

Das 15 ordens do pedido, primeiramente anunciado durante o Farnborough Air Show em julho, cinco são re-confirmáveis. Além disso, o acordo inclui cinco opções de compra, representando uma venda potencial de 20 EMBRAER 190.

“Estamos honrados que a Air Lease Corp., juntamente com seu fundador, Steven UdvarHázy, tenha depositado sua confiança na Embraer”, disse Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Este contrato reforça nosso compromisso com a Air Lease, visto que nosso objetivo é apoiá-los com os excepcionais atributos dos E-Jets quando a empresa começar a operar o avião, em meados do próximo ano.”

O EMBRAER 190, uma aeronave moderna que entrou em operação em agosto de 2005, é o terceiro de quatro modelos da família EMBRAER 170/190 de E-Jets. O jato pode ser configurado em uma ou duas classes, acomodando de 98 a 114 passageiros em dois assentos de cada lado do corredor e sem poltrona do meio, podendo voar até 4,448 km (2,400 milhas náuticas) sem escalas.

“Esta encomenda de aviões EMBRAER 190 marca o início de um novo período de crescimento da nossa companhia e o design único deste modelo nos permite oferecer aos clientes da Air Lease um produto de companhia aérea principal com a economia operacional de um jato regional”, disse John L. Plueger, Presidente e Chefe de Operações (COO) da Air Lease Corp. “Desde o anúncio inicial feito no Farnborough Air Show, tivemos um expressivo interesse de clientes de todas as partes do mundo e esperamos oferecer um avião que atenda às suas necessidades.”

No terceiro trimestre do ano 44 aeronaves foram entregues

A Embraer entregou 44 jatos no terceiro trimestre de 2010 (3T10), dos quais 20 para o mercado de aviação comercial e 24 para o de aviação executiva. Dessa forma, o número de jatos entregues nos primeiros nove meses do ano atingiu 154 unidades. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) encerrou o último trimestre praticamente estável em relação ao período anterior, totalizando US$ 15,3 bilhões em 30 de setembro de 2010.

Na aviação executiva, a Embraer entregou no 3º trimestre de 2010 24 jatos, dos quais 16 Phenom 100 e seis Phenom 300, além de dois Lineage 1000, um para o México e outro para os Emirados Árabes Unidos. Os investimentos em suporte ao cliente continuam, no intuito de expandir a abrangência e a qualidade dos serviços prestados.

No segmento de defesa, a Embraer anunciou no último trimestre cinco acordos para o programa KC-390, que poderão representar a venda de até 54 aeronaves. O programa de desenvolvimento do avião avança conforme o planejado. Em Farnborough, a Força Aérea Brasileira (FAB) formalizou a intenção de adquirir 28 unidades. Por meio de Declarações de Intenções assinadas pelo governo brasileiro em agosto e setembro, a Embraer iniciou discussões com quatro países para a definição de parcerias industriais para o programa e futura venda de 26 aviões: 12 para a Colômbia, seis para o Chile, seis para Portugal e dois para a República Tcheca.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul