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Mercado de aviação no país cresce 23%

Aumento de passageiros em abril mostra aquecimento. Gol encosta na TAM, que mantém liderança

Henrique Gomes Batista - O Globo

O mercado de aviação civil voltou a crescer fortemente em abril, em comparação com mesmo mês do ano anterior. Segundo a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, a alta foi de 23,6% em relação ao número de passageiros transportados.

A agência informou que a TAM continuou liderando o mercado, com uma participação de 42,13% no mês, abaixo, no entanto, do mesmo período de 2009, quando detinha 49,20%. A Gol continua com participação próxima: 40,69% neste mês, contra 38,77% em abril do ano passado.

A Webjet manteve a terceira posição, com 5,89% de mercado em abril (contra 3,70% no mesmo período de 2009), seguida de perto pela Azul, com 5,56% (era 3,62%). A Avianca, novo nome da OceanAir, deteve 2,45% do mercado contra 2,77%; e a Trip conquistou 2,29% (era 1,25%).

No acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a briga pela liderança entre TAM e Gol se acirrou. A TAM acumula participação no ano de 42,32% (contra 49,45% em igual período de 2009), seguida de perto pela Gol, com 41,17% (era 39,93%).

Para a presidente da Anac, isso mostra que o crescimento continua forte no país, diferentemente do que ocorre na aviação mundial, o que aumenta a importância do debate sobre o novo modelo de negócios para os aeroportos.

O debate sobre o novo marco está em discussão em diversos órgãos, como a Casa Civil e os ministérios de Planejamento, Defesa e Fazenda.

Mas acredito que não deverá ser concluído neste governo afirmou Solange, no Rio, em seminário sobre infraestrutura organizado pelos jornais Valor Econômico e Financial Times.

Segundo Solange, é necessário para o país debater a conveniência de ter uma única empresa monopolizando os aeroportos, no caso a Infraero. Ela adiantou também que estão sendo realizados estudos técnicos na Anac sobre a capacidade dos maiores aeroportos do país.

Os estudos devem ficar prontos até o fim do ano e novas restrições podem ser aplicadas em alguns terminais, a exemplo do que ocorre em Congonhas. O aeroporto paulista é o único do país que funciona por slots, ou seja, cada empresa tem um período de tempo para movimentar suas aeronaves nas pistas.

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