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Criança fica incomunicável em aeroporto


Da Redação

Entre a noite de segunda-feira e a manhã de ontem, uma mãe e uma filha passaram horas de desespero em aeroportos do país. A jornalista Juliana Maria Coelho Costa Calil, 28 anos, está em Florianópolis (SC) desde a última quinta-feira e aguardava a chegada da filha Raphaella, 10, na noite de segunda. Mas as duas só se encontraram na manhã de ontem.

Com três horas de atraso, a criança deixou Brasília às 22h de segunda-feira, em um vôo da Ocean Air. Ela faria conexão em Guarulhos (SP) e pegaria outro vôo da mesma empresa para Florianópolis. Quando o vôo decolou, a mãe já a aguardava no aeroporto catarinense, mas Raphaella só chegou em Guarulhos à meia-noite. Juliana entrou em pânico à 1h de ontem, quando o avião pousou e a criança não estava a bordo. Ninguém na empresa sabia o paradeiro da menina.

“Eu passei mal, vomitei e chorei de desespero. Só à 1hh30 conseguiram localizar minha filha”, contou Juliana. A funcionária que ficou responsável por Raphaella teria se confundido. “Minha filha contou que a mulher achou que ela estava chegando de Florianópolis e não vindo para cá. Quando percebeu o erro o avião já tinha decolado”, detalhou Juliana. Às 3h, a menina foi levada para um hotel em São Paulo e, duas horas depois, acordada para voltar ao aeroporto. Às 7h, ela embarcava em um vôo da Gol.

A mãe da criança diz ter ficado sem informações durante a madrugada. “Minha filha chorava muito e disse que ficou com medo porque as pessoas estavam nervosas. Eles não sabiam o que fazer com ela”, relata a jornalista, que pretende processar a Ocean Air quando voltar para Brasília. A assessoria da companhia aérea explica que, como o vôo de Brasília sofreu atraso, a criança perdeu a conexão para Florianópolis. E que, desde o momento em que Raphaella perdeu a conexão até o momento em que foi levada ao hotel, um representante da empresa manteve contato com a mãe. Juliana nega.

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