Carlos Sardenberg

Parece mesmo que o pacote do governo para a crise aérea foi montado às pressas, apenas para dar uma resposta ao país.

Muitos pontos ficaram em aberto. Por exemplo, o que vem antes como prioridade, a construção de um novo aeroporto em São Paulo, ou a ampliação de Guarulhos e Campinas?

O que exatamente o governo pretende com Guarulhos e Campinas? Algumas reformas ou ampliação efetiva, como a construção da terceira pista e do terceiro terminal em Guarulhos?

Campinas, do jeito que está, não pode receber fluxo significativo de passageiros. O terminal é muito pequeno e não está minimamente preparado.

Outro dia, coisa de um mês atrás, peguei um vôo que foi desviado de Congonha para Campinas – junto com vários outros naquele dia.

Pois bem, depois do pouso, ficamos um bom tempo dentro do avião esperando que liberassem as escadas para que pudéssemos descer.

Uma prioridade do governo é, certamente, encolher Congonhas. Mas, na verdade, deve haver um encolhimento de oferta total de vôos, pois não há para onde levar tudo que se quer tirar de Congonhas. Com menos oferta, o preço das passagens deve subir.

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