Pular para o conteúdo principal

TAM transfere pousos de Congonhas para Guarulhos

da Folha Online

Todos os pousos da TAM programados para ocorrer no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) na manhã desta segunda-feira foram desviados para o terminal de Guarulhos (Grande São Paulo). Segundo a assessoria de imprensa da empresa, os desvios foram feitos porque Congonhas ficou fechado para pousos devido à chuva leve que atinge a cidade. A Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) nega.

O total de vôos desviados pela TAM não foi informado. Como as aeronaves não chegaram a Congonhas, todas as decolagens estão suspensas. Os balcões de check-in da companhia estão inoperantes.

O aeroporto de Congonhas foi o cenário do acidente com o vôo 3054, na terça-feira passada (17). O avião passou pela pista principal do terminal, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um prédio da TAM Express, provocando um incêndio de grande proporções. Quase 200 pessoas morreram.

Há suspeitas de que a falta de "grooving", ranhuras que aumentam o atrito entre a pista e os pneus das aeronaves, na pista principal de Congonhas tenha dificultado a frenagem do avião da TAM e, portanto, colaborado com o acidente. Peritos investigam a suspeita.

Embora tenha "grooving", a pista auxiliar de Congonhas é mais curta que a principal, o que também dificultaria manobras em eventuais ocasiões de emergência.

Não há confirmação de que outra companhia aérea, além da TAM, tenha evitado pousar em Congonhas na manhã desta segunda-feira.

Passageiros

Não havia previsão de horário para nenhuma decolagem da TAM programada para ocorrer em Congonhas, às 10h desta segunda-feira.

De acordo com a Infraero, às 10h30 havia 26 pousos atrasados em mais de uma hora, em Congonhas. Destes, dez eram da TAM. Entre as decolagens, 25 estavam mais de uma hora atrasadas, às 10h30. Destas, 15 eram da TAM.

Chuva

Somente a TAM evitou pousar em Congonhas na manhã desta segunda-feira, sob chuva leve. Se a chuva aumentar, porém, e houver um acúmulo de mais de 3 mm de água sobre a pista auxiliar, o terminal pode fechar para pousos e decolagens em geral. Quando a lâmina de água sobre o pavimento atinge 3 mm, há risco de aquaplanagem.

A pista principal de Congonhas deve ser liberada amanhã (24). Por determinação da Infraero, porém, ela só poderá operar quando estiver seca.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul