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Passageiros ocupam companhia aérea e fazem reféns na Bolívia

Grupo de cerca de 50 passageiros cobram reembolso de empresa. Prefeitura de Santa Cruz tentou entrar em um acordo.

Do G1, com informações da EFE

Um grupo de cerca de 50 passageiros do Lloyd Aéreo Boliviano (LAB) ocupou nesta segunda-feira (18) os escritórios e tomou como reféns alguns empregados da companhia na cidade de Santa Cruz, exigindo a devolução dos bilhetes.

Os passageiros estão entre os milhares que pretendiam viajar à Espanha antes de 1º de abril, quando entrou em vigor a exigência de visto para os bolivianos. Os manifestantes surpreenderam os funcionários do LAB pela manhã, e tomaram alguns deles como reféns. Eles pediram aos gritos o dinheiro que a empresa se comprometera a reembolsar, confirmou uma fonte da companhia aérea.

À tarde, uma delegação da Prefeitura de Santa Cruz não conseguiu convencer os passageiros a aceitar uma mediação para conseguir uma solução.

"Não vamos sair. Que venha a polícia", disse um dos manifestantes, diante das câmeras de televisão.

A porta-voz da companhia aérea, na cidade de Cochabamba, confirmou o incidente, mas não soube informar quantos são os ocupantes e os reféns. Ela explicou que a companhia respeitará seu compromisso de devolução do valor reclamado, mas conforme as normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

Segundo a fonte, a empresa tem o interesse de respeitar seu compromisso, mas precisa cumprir um procedimento, e ainda está efetuando gestões para obter os recursos.

No início de junho, a Superintendência de Transportes anunciou que tinha autorizado o LAB a retomar suas operações, após apresentar um plano de recuperação. Hoje, a empresa anunciou que voltará a operar, mas não marcou uma data.

Comentários

Luiz Maia disse…
Essa moda podia pegar por aqui. Ao invés dos passageiros colocarem nariz de palhaços, o que não significa nada, pois assim são tratados pelas empresas aéreas, a Aeronáutica e o governo federal, os passageiros podiam invadir as dependências das empresas, nos aeroportos, e só saírem depois de ressarcidos pelos prejuízos.

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