Trata-se de um Boeing 767-200, um avião muito utilizado por companhias de aviação e com capacidade para mais de 180 passageiros, mas que no caso da Google está a ser modificado para acolher até 50 passageiros voando nas condições do mais absoluto e nabábico… luxo. O avião vai incluir duas salas de reunião, salões de descanso, balneários com duche, salas de jantar e entre 12 a 16 lugares para “convidados” dos donos da Google. Nesta onda de magnates da Informática, os “meninos” de quarenta anos da Google, Larry Page e Sergey Brin, não fogem à regra dos seus colegas magnates… O fundador da Microsoft, Paul Allen tem, sózinho, dois Boeing 757, menores que o 767… Mas dois!
O 767 deve ter custado qualquer coisa na casa dos 15 milhões de dólares… Parece muito, não parece? Mas é contudo muito mais barato que a maioria dos jactos executivos que os ultra-hiper-mega ricos do mundo usam que chegam fácilmente aos 45 milhões. E neste caso, o 767 nem é novo (é um antigo modelo da Qantas), caso em que custaria 25 milhões, e não a bagatela de 15 em que ficou… Por aqui, tudo bem e conforme a tradição ecológica que a Google procura associar ao seu nome, mas a coisa começa a patinar quando avaliamos o consumo de combustível de um 767 com um de um Gulfstream e comparamos os 13 mil dólares por hora do 767 com os 7800 do Gulfstream… Assim, a campanha de marketing da Google, com a entrega de 500 milhões para um fundo para projectos sobre Efeito de Estufa e a concessão de 5 mil dólares aos empregados que comprem carros híbridos e até a sua própria posse de Prius, sai um tanto machucada…
Como nota final fica a informação dos salários destes dois megamilionários a quem a Google paga um salário de… 1 dólar por ano. Ao qual felizmente se somam os 14 biliões que cada um tem em acções da companhia… Caso contrário de um Boeing 767 só teriam a… vista quando eles passam entre as nuvens!
Fonte: Quintus