Oito meses depois de seu primeiro vôo comercial, a NHT coloca hoje em operação sua terceira aeronave LET-410 de olho na implantação de novas rotas. Com o novo equipamento, a empresa vai aumentar de dois para três o número de vôos diários para Pelotas e Rio Grande e, a partir da próxima semana, começa a voar para Erechim e Passo Fundo.
Com isso, a empresa passará a atender a 14 cidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Até o início de junho, deve receber o quarto avião, possibilitando a abertura de novas freqüências no interior de Santa Catarina e Paraná, segundo o diretor-geral da companhia, Reinaldo Herrmann.
A NHT ainda tem opção de compra de outras duas aeronaves. As aquisições devem ser confirmadas até o final do ano. A tendência é de que o quinto e o sexto avião sejam entregues no final do 2007 e no início de 2008. "Estamos fazendo vários estudos para ver quais cidades podem receber novas rotas", afirma Herrmann.
Para ele, a companhia vem conseguindo manter o ritmo de crescimento graças à opção por uma avião de 19 acentos, tamanho mais adequado para a demanda do mercado local. Dessa forma, a empresa contrariou as experiências frustradas de empresas como Varig, TAM e Ocean Air na aviação regional gaúcha.
Herrmann acredita que a companhia acertou ao apostar num mercado que carecia de atendimento. Ele atribui o insucesso das operações anteriores à utilização de aviões para mais de 30 passageiros, que têm custo operacional maior e exigem um número maior de passageiros para garantir a rentabilidade. É o caso da Ocean Air que chegou a fazer vôos para Santo Ângelo com um Fooker 50, que tem 50 lugares.
Para 2007, a empresa projeta um faturamento de R$ 15 milhões. Com uma ocupação média das aeronaves de 55%, a companhia vem garantindo rentabilidade para crescer, de acordo com Herrnann.
A demanda de passageiros nas rotas para Rio Grande e Pelotas surpreendeu as expectativas da companhia. A rota começou com uma freqüência diária e agora passará a contar com três. "Há um fluxo muito grande de passageiros principalmente por conta dos investimentos na região do porto", analisa.
O diretor destaca ainda que a empresa não sofreu prejuízos significativos por conta do apagão aéreo. Os maiores transtornos foram causados pela perda de conexões pelos passageiros que vinham do centro do País.
Se a crise no controle de tráfego aéreo não afetou significativamente as operações, por outro lado a empresa convive com a rotina de driblar as limitações da infra-estrutura aeroportuária do Interior. Um exemplo disso é a necessidade de fazer uma escala para reabastecimento em Santa Maria nos vôos para Santo Ângelo, onde o aeroporto não conta com esse serviço. Outro problema é a impossibilidade de operar à noite nos aeroportos de Rio Grande, Santa Rosa e Rivera, no Uruguai (utilizado na rota para Santana do Livramento), onde não há iluminação noturna da pista.
Ontem à tarde, a governadora Yeda Crusius sobrevoou Porto Alegre, a bordo da nova aeronave. Yeda destacou o empreendedorismo e a coragem do empresário Pedro Teixeira, proprietário da companhia. "É muito importante ver os gaúchos acreditando no potencial do Estado", afirmou.
Com isso, a empresa passará a atender a 14 cidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Até o início de junho, deve receber o quarto avião, possibilitando a abertura de novas freqüências no interior de Santa Catarina e Paraná, segundo o diretor-geral da companhia, Reinaldo Herrmann.
A NHT ainda tem opção de compra de outras duas aeronaves. As aquisições devem ser confirmadas até o final do ano. A tendência é de que o quinto e o sexto avião sejam entregues no final do 2007 e no início de 2008. "Estamos fazendo vários estudos para ver quais cidades podem receber novas rotas", afirma Herrmann.
Para ele, a companhia vem conseguindo manter o ritmo de crescimento graças à opção por uma avião de 19 acentos, tamanho mais adequado para a demanda do mercado local. Dessa forma, a empresa contrariou as experiências frustradas de empresas como Varig, TAM e Ocean Air na aviação regional gaúcha.
Herrmann acredita que a companhia acertou ao apostar num mercado que carecia de atendimento. Ele atribui o insucesso das operações anteriores à utilização de aviões para mais de 30 passageiros, que têm custo operacional maior e exigem um número maior de passageiros para garantir a rentabilidade. É o caso da Ocean Air que chegou a fazer vôos para Santo Ângelo com um Fooker 50, que tem 50 lugares.
Para 2007, a empresa projeta um faturamento de R$ 15 milhões. Com uma ocupação média das aeronaves de 55%, a companhia vem garantindo rentabilidade para crescer, de acordo com Herrnann.
A demanda de passageiros nas rotas para Rio Grande e Pelotas surpreendeu as expectativas da companhia. A rota começou com uma freqüência diária e agora passará a contar com três. "Há um fluxo muito grande de passageiros principalmente por conta dos investimentos na região do porto", analisa.
O diretor destaca ainda que a empresa não sofreu prejuízos significativos por conta do apagão aéreo. Os maiores transtornos foram causados pela perda de conexões pelos passageiros que vinham do centro do País.
Se a crise no controle de tráfego aéreo não afetou significativamente as operações, por outro lado a empresa convive com a rotina de driblar as limitações da infra-estrutura aeroportuária do Interior. Um exemplo disso é a necessidade de fazer uma escala para reabastecimento em Santa Maria nos vôos para Santo Ângelo, onde o aeroporto não conta com esse serviço. Outro problema é a impossibilidade de operar à noite nos aeroportos de Rio Grande, Santa Rosa e Rivera, no Uruguai (utilizado na rota para Santana do Livramento), onde não há iluminação noturna da pista.
Ontem à tarde, a governadora Yeda Crusius sobrevoou Porto Alegre, a bordo da nova aeronave. Yeda destacou o empreendedorismo e a coragem do empresário Pedro Teixeira, proprietário da companhia. "É muito importante ver os gaúchos acreditando no potencial do Estado", afirmou.