da Folha Online
Os constantes atrasos em vôos e a crise que atinge o tráfego aéreo brasileiro serão discutidos nesta terça-feira em uma audiência pública no Senado.
Os parlamentares mostram preocupação com a proximidade do fim de ano, quando o fluxo aéreo aumenta e os passageiros podem enfrentar novos problemas. Com o debate, esperam buscar soluções para minimizar os transtornos.
Os trabalhos começaram por volta das 10h30, com as explicações do ministro da Defesa, Waldir Pires. Também participam o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno; do presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), brigadeiro José Carlos Pereira; do presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi.
Os presidentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Marco Antonio Bologna, também foram convidados para o evento.
A audiência pública é promovida pelas Comissões de Serviços de Infra-estrutura, Relações Exteriores e Defesa Nacional e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
Entre o último domingo e a segunda-feira (20), os passageiros voltaram a enfrentar transtornos. Os problemas, desta vez, foram atribuídos pela Aeronáutica à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul. A falha afetou a transmissão de dados necessária para o controle do tráfego aéreo e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Além disso, um avião de pequeno porte que deslizou e parou no gramado do aeroporto de Congonhas, na noite de domingo, fechou a pista principal por aproximadamente duas horas e também teria causado reflexos. Durante o período, as operações foram feitas pela pista auxiliar.
Com Agência Senado
Os constantes atrasos em vôos e a crise que atinge o tráfego aéreo brasileiro serão discutidos nesta terça-feira em uma audiência pública no Senado.
Os parlamentares mostram preocupação com a proximidade do fim de ano, quando o fluxo aéreo aumenta e os passageiros podem enfrentar novos problemas. Com o debate, esperam buscar soluções para minimizar os transtornos.
Os trabalhos começaram por volta das 10h30, com as explicações do ministro da Defesa, Waldir Pires. Também participam o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno; do presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos), brigadeiro José Carlos Pereira; do presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi.
Os presidentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, Marco Antonio Bologna, também foram convidados para o evento.
A audiência pública é promovida pelas Comissões de Serviços de Infra-estrutura, Relações Exteriores e Defesa Nacional e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
Entre o último domingo e a segunda-feira (20), os passageiros voltaram a enfrentar transtornos. Os problemas, desta vez, foram atribuídos pela Aeronáutica à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul. A falha afetou a transmissão de dados necessária para o controle do tráfego aéreo e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Além disso, um avião de pequeno porte que deslizou e parou no gramado do aeroporto de Congonhas, na noite de domingo, fechou a pista principal por aproximadamente duas horas e também teria causado reflexos. Durante o período, as operações foram feitas pela pista auxiliar.
Com Agência Senado
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