ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou nesta terça-feira aos senadores, em audiência conjunta no Senado, que a crise nos aeroportos estará controlada até o final do ano. Segundo ele, os passageiros não terão problemas nos feriados do Natal e de Ano Novo e nas viagens de férias.
O ministro da Defesa, Waldir Pires, que também participa da audiência, reiterou que "todo o esforço e empenho do governo" é para que a situação esteja normalizada em dezembro. Na última semana, Pires disse que apenas em 60 dias o problema estaria resolvido.
Uma das medidas que pode ser tomada para normalizar o setor, segundo o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, também presente na audiência, é a reorganização do mapa de vôos do país para acabar com o horário de pico.
A Folha Online apurou que outra possibilidade é a Anac estabelecer horários fixos para os vôos charters, a exemplo do que ocorreu com os aviões particulares. Com relação aos controladores de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica disse que a equipe será reforçada até o final do ano. Ele disse que, em 24 de novembro, 54 novos profissionais irão se formar para atuar na área.
A audiência pública conta ainda com a presença dos presidentes da Infraero, José Carlos Pereira, da Snac (Sindicato Nacional de Empresas Aéreas), Marco Antônio Bologna, e Jorge Botelho, representante dos controladores de vôo.
Contingenciamento
O presidente da Anac fez críticas a falta de recursos para o setor aéreo que, segundo ele, opera no limite por falta de investimentos. Ele observou que nos últimos anos a aviação cresceu 26% enquanto que a economia apenas 3%. Waldir Pires rechaçou as críticas. "Não houve contingenciamento de forma significativa que tenha tumultuado o sistema de tráfego aéreo", disse.
Conforme o ministro, nos últimos quatro anos foram destinados para o setor R$ 1,84 bilhão, dos quais R$ 77 milhões foram contingenciados. "Isso [apagão aéreo] não ocorreu só no Brasil, mas em outros países ditos como muito importantes e desenvolvidos. Estamos providenciando todos os meios para que tenhamos uma solução rápida", afirmou.
Waldir Pires disse que a população não pode ficar refém de grupos, ao ser questionado sobre o fato de os controladores de tráfego aéreo terem o poder de paralisar os vôos. "Num estado democrático ninguém pode ser refém de nada", disse.
da Folha Online, em Brasília
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou nesta terça-feira aos senadores, em audiência conjunta no Senado, que a crise nos aeroportos estará controlada até o final do ano. Segundo ele, os passageiros não terão problemas nos feriados do Natal e de Ano Novo e nas viagens de férias.
O ministro da Defesa, Waldir Pires, que também participa da audiência, reiterou que "todo o esforço e empenho do governo" é para que a situação esteja normalizada em dezembro. Na última semana, Pires disse que apenas em 60 dias o problema estaria resolvido.
Uma das medidas que pode ser tomada para normalizar o setor, segundo o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, também presente na audiência, é a reorganização do mapa de vôos do país para acabar com o horário de pico.
A Folha Online apurou que outra possibilidade é a Anac estabelecer horários fixos para os vôos charters, a exemplo do que ocorreu com os aviões particulares. Com relação aos controladores de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica disse que a equipe será reforçada até o final do ano. Ele disse que, em 24 de novembro, 54 novos profissionais irão se formar para atuar na área.
A audiência pública conta ainda com a presença dos presidentes da Infraero, José Carlos Pereira, da Snac (Sindicato Nacional de Empresas Aéreas), Marco Antônio Bologna, e Jorge Botelho, representante dos controladores de vôo.
Contingenciamento
O presidente da Anac fez críticas a falta de recursos para o setor aéreo que, segundo ele, opera no limite por falta de investimentos. Ele observou que nos últimos anos a aviação cresceu 26% enquanto que a economia apenas 3%. Waldir Pires rechaçou as críticas. "Não houve contingenciamento de forma significativa que tenha tumultuado o sistema de tráfego aéreo", disse.
Conforme o ministro, nos últimos quatro anos foram destinados para o setor R$ 1,84 bilhão, dos quais R$ 77 milhões foram contingenciados. "Isso [apagão aéreo] não ocorreu só no Brasil, mas em outros países ditos como muito importantes e desenvolvidos. Estamos providenciando todos os meios para que tenhamos uma solução rápida", afirmou.
Waldir Pires disse que a população não pode ficar refém de grupos, ao ser questionado sobre o fato de os controladores de tráfego aéreo terem o poder de paralisar os vôos. "Num estado democrático ninguém pode ser refém de nada", disse.
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