BEATRIZ IZUMINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SP
Após vistoria do Ministério do Trabalho e Emprego, parte das obras de ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas, estão embargadas. Na última terça-feira (30) um acidente em um andaime deixou 14 operários feridos.
Segundo Sebastião Jesus da Silva, gerente-regional de Trabalho e Emprego em Campinas, as atividades de concretagem das vigas em altura, das colunas e abaixo das lajes estão impedidas de continuar.
Agora, o Consórcio Construtor Viracopos tem que apresentar ao ministério um projeto de desembargo para que as obras possam prosseguir.
O Ministério Público do Trabalho informou que a obra não aponta irregularidades nas normas de segurança e, portanto, é necessário aguardar a perícia de outros órgãos antes de serem tomadas providências.
Ainda de acordo com Silva, por ora não é possível fazer uma análise completa do que ocorreu no aeroporto porque nem toda a documentação está pronta, mas "é óbvio que houve problemas de escoramento".
"Só não foi um desastre maior porque os operários ficaram pendurados pela linha de vida" -- parte do equipamento de segurança --, completou.
Um deslizamento de terra nas mesmas obras já havia deixado um operário morto e outro ferido em 22 de março deste ano.
Na ocasião, o Ministério Público do Trabalho propôs um termo de ajuste de conduta à empresa responsável, que pediu mais tempo para avaliar o documento. De acordo com a assessoria do MPT, há uma reunião marcada para a próxima semana com o Consórcio que "deve produzir resultados" sobre a questão.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SP
Após vistoria do Ministério do Trabalho e Emprego, parte das obras de ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas, estão embargadas. Na última terça-feira (30) um acidente em um andaime deixou 14 operários feridos.
Segundo Sebastião Jesus da Silva, gerente-regional de Trabalho e Emprego em Campinas, as atividades de concretagem das vigas em altura, das colunas e abaixo das lajes estão impedidas de continuar.
Agora, o Consórcio Construtor Viracopos tem que apresentar ao ministério um projeto de desembargo para que as obras possam prosseguir.
O Ministério Público do Trabalho informou que a obra não aponta irregularidades nas normas de segurança e, portanto, é necessário aguardar a perícia de outros órgãos antes de serem tomadas providências.
Ainda de acordo com Silva, por ora não é possível fazer uma análise completa do que ocorreu no aeroporto porque nem toda a documentação está pronta, mas "é óbvio que houve problemas de escoramento".
"Só não foi um desastre maior porque os operários ficaram pendurados pela linha de vida" -- parte do equipamento de segurança --, completou.
Um deslizamento de terra nas mesmas obras já havia deixado um operário morto e outro ferido em 22 de março deste ano.
Na ocasião, o Ministério Público do Trabalho propôs um termo de ajuste de conduta à empresa responsável, que pediu mais tempo para avaliar o documento. De acordo com a assessoria do MPT, há uma reunião marcada para a próxima semana com o Consórcio que "deve produzir resultados" sobre a questão.
| Pedro Amatuzzi-30.abr.13/Sigpress/Folhapress | ||
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| Parte da obra do aeroporto de Viracopos, em Campinas, cai e fere 14 operários |
FERIDOS
O operário Robenil Araújo, que sofreu uma fratura torácica e está em estado mais grave continua na unidade de tratamento semi-intensivo do hospital Mario Gatti. Sua situação ainda inspira cuidados, segundo a assessoria do hospital.
Os outros três operários que estavam internados no Mario Gatti foram transferidos para o hospital Metropolitano a pedido da empresa responsável pelas obras do aeroporto. Segundo a assessoria do Metropolitano, um deles já recebeu alta, outro deve ser liberado amanhã e o terceiro passará por uma cirurgia.
Os três operários que estavam internados no hospital Ouro Verde já receberam alta. Os demais funcionários que tiveram ferimentos mais leves foram levados para vários hospitais da região.
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