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Acidente aéreo mata ex-general paraguaio Lino Oviedo

Paraguai anuncia investigação internacional sobre morte de Oviedo

AFP

De Assunção


O governo do Paraguai anunciou neste domingo (3) que chamará especialistas internacionais para esclarecer as circunstâncias da morte do candidato à Presidência Lino Oviedo na noite de sábado, na queda do helicóptero em que viajava.

"Vamos chamar especialistas internacionais. A ideia é esclarecer como tudo aconteceu", afirmou em entrevista coletiva o diretor da Aeronáutica Civil, Carlos Fugarazzo.

Além de Oviedo, morreram no acidente seu guarda-costas, Derlis Galeano, e o piloto, Ramón Aurelio Picco.

O governo declarou três dias de luto oficial pela morte do líder do partido Unace e afirmou que não se descarta nenhuma hipótese sobre as causas do acidente.

"Todas as hipóteses são válidas até o momento. Não se descarta nenhuma possibilidade", destacou o funcionário do governo.

Fugarazzo afirmou, no entanto, que a primeira versão é de que as condições climáticas não eram propícias para que a aeronave, um Robinson 44 vermelho, fizesse o voo que partiu na noite de sábado da cidade de Concepção, 500 km ao norte, depois de um comício político.

Oviedo, candidato pelo Unace às eleições de 21 de abril, morreu na queda do helicóptero em que viajava após participar de um ato político na noite de sábado (3) na cidade de Concepção, 500 km ao norte de Assunção.

Os três corpos foram encontrados carbonizados este domingo perto da aeronave acidentada, que caiu no departamento (estado) de Presidente Hayes (norte) quando seguia viagem para Assunção, informaram as forças de resgate.

O ex-chefe do Exército, de origem camponesa, foi o homem que intimou pessoalmente a rendição do ditador Alfredo Stroessner em 1989 e provocou a queda do regime.

Seus principais adversários nas eleições presidenciais eram Horacio Cartes, do opositor Partido Colorado, e Efraín Alegre, do Partido Liberal (situação).

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